Em 11 de dezembro de 1972, o módulo lunar Challenger tocava a superfície da Lua, próximo ao limite do Mar da Serenidade. Agora, passados quase 39 anos, a agência espacial americana divulgou as primeiras imagens de satélite feitas do local do pouso, revelando os objetos ali deixados e as marcas da exploração lunar.
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A cena foi capturada pela câmera de ângulo estreito do instrumento LROC, a bordo da sonda lunar LCROS, de uma altitude de apenas 22 quilômetros acima da superfície. Essa é a mais detalhada imagem feita por uma sonda da superfície da Lua e revela interessantes feições do local da última missão tripulada ao nosso satélite.
No centro da imagem, em destaque, vemos o módulo lunar Challenger, responsável pelo transporte dos astronautas Eugene Cernan e Harrison Schmitt. O local de pouso, batizado de Taurus-Littrow, situa-se em um bonito vale rodeado de montanhas e rico em detalhes geológicos propícios à exploração.
Além do módulo de descida, o registro também mostra os rastros deixados pelo jipe lunar (LRV) e o conjunto de experimentos científicos ALSEP (Apollo Lunar Surface Experiments Package), cujo objetivo era o estudo do ambiente lunar. Esses experimentos já haviam sido utilizados em outras missões Apollo e consistiam de um aparelho de circulação de calor, um detector de raios cósmicos e um tubo perfurador para extração de núcleos.
LROC
A câmera LROC consiste de duas câmeras pancromáticas de ângulo estreito (NACs), com resolução de 50 centímetros e uma câmera grande angular (WAC) com resolução de 100 metros por pixel em sete bandas de cores. A LROC (Lunar Reconnaissance Orbiter Camera) é uma versão modificada da câmera ConTeXt Camera (CTX), a bordo da sonda MRO (Mars Reconnaissance Orbiters), em atividade na órbita de Marte.
A câmera LROC consiste de duas câmeras pancromáticas de ângulo estreito (NACs), com resolução de 50 centímetros e uma câmera grande angular (WAC) com resolução de 100 metros por pixel em sete bandas de cores. A LROC (Lunar Reconnaissance Orbiter Camera) é uma versão modificada da câmera ConTeXt Camera (CTX), a bordo da sonda MRO (Mars Reconnaissance Orbiters), em atividade na órbita de Marte.
Marcas na Lua
Em nosso planeta, diversos fatores são os responsáveis pelo desaparecimento das marcas deixadas na superfície, entre eles a ação dos ventos, da água e vegetação e com raras exceções até mesmo crateras de grande porte são destruídas pelo movimento das placas tectônicas. Na Lua, os únicos agentes que podem modificar as crateras e as marcas deixas pelas missões espaciais são o vento solar e os impactos deixados meteoritos.
Em nosso planeta, diversos fatores são os responsáveis pelo desaparecimento das marcas deixadas na superfície, entre eles a ação dos ventos, da água e vegetação e com raras exceções até mesmo crateras de grande porte são destruídas pelo movimento das placas tectônicas. Na Lua, os únicos agentes que podem modificar as crateras e as marcas deixas pelas missões espaciais são o vento solar e os impactos deixados meteoritos.
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