tag:blogger.com,1999:blog-49160420157600440512024-03-19T00:34:05.076-03:00Universo MaravilhosoUniverso Maravilhoso, o Universo de Todos!
Aprecie o Universo Maravilhoso!RENANhttp://www.blogger.com/profile/11749647193156616579noreply@blogger.comBlogger349125tag:blogger.com,1999:blog-4916042015760044051.post-81046816593313531172013-10-20T01:00:00.000-02:002013-10-20T01:00:05.337-02:00Very Large Telescope captura imagem de imensa maternidade estelar conhecida como IC 2944<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
<img alt="O Very Large Telescope captura uma maternidade estelar e celebra quinze anos de operações" src="http://www.eso.org/public/archives/images/medium/eso1322a.jpg" /></div>
<br />
<br />
<span style="background-color: black; color: white;">Esta intrigante nova imagem da maternidade estelar IC 2944 está sendo lançada para celebrar um marco importante: os 15 anos do Very Large Telescope do ESO. A imagem mostra também um grupo de espessas nuvens de poeira, conhecidas como glóbulos de Thackeray, que se podem ver contrastando com o gás da nebulosa, que brilha num tom cor de rosa pálido. Estes glóbulos encontram-se sob intenso bombardeio proveniente da radiação ultravioleta emitida por estrelas quentes jovens próximas, sendo consequentemente dilapidados e fragmentados, tal como pedaços de manteiga jogado numa frigideira quente. É muito provável que os Glóbulos de Thackeray sejam destruídos antes de conseguirem colapsar e formar novas estrelas.</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">IC 2944 , também conhecida como a nebulosa Running da galinha ou o Cen Nebulosa Lambda , é um aglomerado aberto com um associado nebulosa de emissão encontrados na constelação Centaurus , perto da estrela Lambda Centauri . Possui glóbulos de Bok , que são freqüentemente um site de formação estelar. Contudo, nenhuma evidência para a formação de estrela foi encontrado em qualquer um dos glóbulos na IC 2944.</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">O Telescópio Espacial Hubble imagem à direita é um close-up de um conjunto de glóbulos de Bok descoberto em IC 2944 por Sul-Africano astrônomo A. David Thackeray em 1950. Estes glóbulos são agora conhecidos como Glóbulos de Thackeray.</span></div>
RENANhttp://www.blogger.com/profile/11749647193156616579noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4916042015760044051.post-1747746785157201782013-10-16T00:00:00.000-03:002013-10-16T00:00:04.871-03:00O amendoim no coração da nossa Galáxia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
<img height="163" src="http://www.eso.org/public/archives/images/newsfeature/eso1339a.jpg" width="400" /></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dois grupos de astrónomos usaram os telescópios do ESO para fazerem o melhor mapa a três dimensões de sempre das zonas centrais da Via Láctea. As equipas descobriram que as regiões internas vistas a partir de certos ângulos se parecem com um amendoim, enquanto que de uma perspectiva diferente podemos ver uma estrutura em X. Esta forma estranha foi mapeada com o auxílio de dados públicos do telescópio de rastreio VISTA do ESO e também a partir de medições dos movimentos de centenas de estrelas muito ténues situadas no bojo central.</span></div>
<br />
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O bojo galáctico é uma das regiões mais importantes e de maior massa da nossa Galáxia. Esta enorme nuvem central com cerca de 10 000 milhões de estrelas tem uma dimensão de milhares de anos-luz mas a sua estrutura e origem não eram bem compreendidas.</span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Infelizmente a partir do interior do disco galáctico que é a posição da Terra, a vista desta região central - a cerca de 27 000 anos-luz de distância - encontra-se fortemente obscurecida por nuvens densas de gás e poeira. Os astrónomos apenas conseguem obter uma boa vista do bojo observando a grandes comprimentos de onda, tais como em radiação infravermelha, a qual consegue penetrar as nuvens de poeira.</span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Observações anteriores, tanto do satélite COBE como do rastreio infravermelho do céu 2MASS, tinham já sugerido que o bojo tinha uma misteriosa forma em X. Agora, dois grupos de cientistas utilizaram novas observações de vários telescópios do ESO para obterem uma vista muito mais clara da estrutura do bojo.</span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O primeiro grupo, do Instituto Max Planck de Física Extraterrestre (MPE) em Garching, Alemanha, usou o rastreio no infravermelho próximo VVV do telescópio VISTA, instalado no Observatório do Paranal do ESO, no Chile (eso1101, eso1128, eso1141, eso1242, eso1309). Este novo rastreio público consegue observar estrelas trinta vezes mais ténues do que as observadas em anteriores rastreios ao bojo. A equipa identificou um total de 22 milhões de estrelas pertencentes à classe das gigantes vermelhas, cujas propriedades bem conhecidas permitem calcular as suas distâncias.</span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“A profundidade do catálogo de estrelas VISTA excede de longe trabalhos anteriores e conseguimos detectar a população total destas estrelas em todas as regiões menos nas mais obscuras,” explica Christopher Wegg (MPE), autor principal do primeiro estudo. “A partir desta distribuição estelar pudemos fazer um mapa a três dimensões do bojo galáctico. Esta é a primeira vez que tal mapa é feito sem se assumir um modelo teórico para a forma do bojo.”</span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Descobrimos que a região interna da nossa Galáxia tem uma forma tipo “caixa”, assemelhando-se a um amendoim na casca vista de um lado, a um X gigante vista do outro e a uma barra muito alongada vista de cima,” acrescenta Ortwin Gerhard, co-autor do primeiro artigo e líder do grupo do MPE.</span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A segunda equipa internacional, liderada pelo estudante de doutoramento chileno Sergio Vásquez (Pontificia Universidad Católica de Chile, Santiago, Chile e ESO, Santiago, Chile), utilizou uma abordagem diferente para identificar a estrutura do bojo. Ao comparar imagens observadas com o auxílio do telescópio MPG/ESO de 2,2 metros e obtidas com um intervalo de onze anos, a equipa pôde medir os minúsculos desvios no céu devido aos movimentos das estrelas do bojo. Estes desvios foram combinados com medições dos movimentos das mesmas estrelas a aproximarem-se ou a afastarem-se da Terra, mapeando-se assim os movimentos de mais de 400 estrelas em três dimensões.</span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Esta é a primeira vez que se obteve um grande número de velocidades em três dimensões para estrelas individuais do bojo”, conclui Vásquez. “As estrelas que observámos parecem estar a mover-se ao longo dos braços em forma de X do bojo, à medida que as suas órbitas as levam para cima e para baixo e para fora do plano da Via Láctea. Tudo isto se ajusta na perfeição com previsões de modelos atuais!”</span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os astrónomos pensam que a Via Láctea era originalmente um disco puro de estrelas, que formou uma barra plana há milhares de milhões de anos atrás. Esta barra deu depois origem à forma de amendoim a três dimensões vista nas novas observações.</span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: black; color: red; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><u>Notas</u></span></div>
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">VVV significa “VISTA Variables in the Via Lactea Survey” (Rastreio de Variáveis VISTA na Via Láctea). Este é um dos seis grandes rastreios que estão a ser executados pelo telescópio VISTA. Os dados do rastreio VVV são postos à disposição da comunidade científica internacional através do Arquivo Científico do ESO, o que permitiu o estudo realizado no MPE.</span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As estrelas gigantes vermelhas foram escolhidas para este estudo uma vez que podem ser usadas como velas padrão: nesta fase da vida das estrelas gigantes a sua luminosidade é essencialmente independente da idade ou composição. A quantidade de gás e poeira que obscurece as estrelas é calculada diretamente a partir das cores observadas das estrelas, por isso pode medir-se a sua distribuição de brilho sem obscurecimento. Seguidamente e porque as estrelas vermelhas têm praticamente o mesmo brilho intrínseco, podemos obter distâncias aproximadas para cada estrela. A boa cobertura espacial do rastreio VVV permitiu fazer medições em toda a região interna da Via Láctea e a partir daí pôde construir-se as medições a três dimensões da estrutura do bojo.</span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Neste caso a palavra “caixa” refere-se a uma forma entre uma elipse e um rectângulo, com cantos mais pronunciados. O amendoim referido corresponde a uma versão mais extrema desta forma, parecendo-se com um amendoim que tem no seu interior dois frutos do mesmo tamanho, com a casca a rodear ambos.</span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estruturas em amendoim semelhantes foram observadas em bojos de outras galáxias e a sua formação, assim como a forma em X, foi prevista por simulações de computador.</span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As observações destas velocidades radiais foram feitas com o auxílio do espectrógrafo FLAMES-GIRAFFE, montado no Very Large Telescope do ESO e do espectrógrafo IMACS no Observatório de Las Campanas.</span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Muitas galáxias, incluindo a Via Láctea, têm estruturas finas e compridas ao longo das suas regiões centrais, conhecidas por barras.</span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mais Informações</span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Este trabalho foi descrito nos artigos científicos intitulados “Mapping the three-dimensional density of the Galactic bulge with VVV red clump stars” de C. Wegg et al., que será publicado na revista da especialidade Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, e “3D kinematics through the X-shaped Milky Way bulge”, de S. Vásquez et al., que foi recentemente publicado na revista Astronomy & Astrophysics. </span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A primeira equipa é composta por C. Wegg e O. Gerhard (ambos do Max-Planck-Institut für Extraterrestrische Physik, Garching, Alemanha).</span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A segunda equipa é composta por S. Vásquez (Pontificia Universidad Católica de Chile, Santiago, Chile; ESO, Santiago, Chile), M. Zoccali (Pontificia Universidad Católica de Chile), V. Hill (Université de Nice Sophia-Antipolis, CNRS, Observatoire de la Côte d’Azur, Nice, França), A. Renzini (INAF − Osservatorio Astronomico di Padova, Itália; Observatoire de Paris, França), O. A. González (ESO, Santiago, Chile), E. Gardner (Université de Franche-Comté, Besançon, França), V. P. Debattista (University of Central Lancashire, Preston, RU), A. C. Robin (Université de Franche-Comté), M. Rejkuba (ESO, Garching, Alemanha), M. Baffico (Pontificia Universidad Católica de Chile), M. Monelli (Instituto de Astrofísica de Canarias, La Laguna, Tenerife, Espanha; Universidad de La Laguna, La Laguna, Tenerife, Espanha), V. Motta (Universidad de Valparaiso, Chile) e D. Minniti (Pontificia Universidad Católica de Chile; Observatório do Vaticano, Itália).</span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O ESO é a mais importante organização europeia intergovernamental para a investigação em astronomia e é o observatório astronómico mais produtivo do mundo. O ESO é financiado por 15 países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Brasil, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Itália, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça. O ESO destaca-se por levar a cabo um programa de trabalhos ambicioso, focado na concepção, construção e funcionamento de observatórios astronómicos terrestres de ponta, que possibilitam aos astrónomos importantes descobertas científicas. O ESO também tem um papel importante na promoção e organização de cooperação na investigação astronómica. O ESO mantém em funcionamento três observatórios de ponta, no Chile: La Silla, Paranal e Chajnantor. No Paranal, o ESO opera o Very Large Telescope, o observatório astronómico óptico mais avançado do mundo e dois telescópios de rastreio. O VISTA, o maior telescópio de rastreio do mundo que trabalha no infravermelho e o VLT Survey Telescope, o maior telescópio concebido exclusivamente para mapear os céus no visível. O ESO é o parceiro europeu do revolucionário telescópio ALMA, o maior projeto astronómico que existe atualmente. O ESO encontra-se a planear o European Extremely Large Telescope, E-ELT, um telescópio de 39 metros que observará na banda do visível e do infravermelho próximo. O E-ELT será “o maior olho do mundo virado para o céu”.</span></div>
</div>
RENANhttp://www.blogger.com/profile/11749647193156616579noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4916042015760044051.post-24616059278112811622013-10-12T00:00:00.000-03:002013-10-12T00:00:07.120-03:00Linda Imagem de Um feixe de laser em Rumo ao Centro da Via Láctea <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img height="363" src="http://www.eso.org/public/archives/images/screen/potw1036a.jpg" width="400" /></div>
<br />
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Em meados de agosto 2010 ESO Photo Ambassador Yuri Beletsky agarrei esta foto incrível do Observatório do Paranal do ESO. Um grupo de astrônomos observavam o centro da Via Láctea usando o guia de instalação estrelar do laser em Yepun , um dos quatro telescópios do Very Large Telescope (VLT ) O Feixe de laser de Yepun cruza a escuridão do céu majestoso do sul e cria uma estrela artificial a uma altitude de 90 km em alta mesosfera da Terra. O Guia Laser Star ( LGS ) faz parte do sistema de óptica adaptativa do VLT e é usado como referência para corrigir o efeito de borrão da atmosfera nas imagens. A cor do laser é sintonizado precisamente para energizar uma camada de átomos de sódio encontrados em uma das camadas superiores da atmosfera - pode-se reconhecer a cor familiar de candeeiros de rua sódio na cor do laser. Esta camada de átomos de sódio é pensado para ser uma sobra de meteoritos que entram na atmosfera da Terra . Quando excitados pela luz do laser, os átomos passam a iniciar a incandescência, formando um pequeno ponto luminoso que pode ser usado como uma estrela de referência artificial para a óptica adaptativa . Usando esta técnica , os astrônomos podem obter observações mais nítidas . Por exemplo, quando se olha para o centro da nossa Via Láctea , os pesquisadores podem controlar melhor o núcleo galáctico, onde se encontra um buraco negro supermassivo central, rodeado de perto por estrelas orbitando-o e onde está engolindo gás e poeira.</div>
RENANhttp://www.blogger.com/profile/11749647193156616579noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4916042015760044051.post-78243697391794019822013-10-08T09:39:00.001-03:002013-10-08T09:39:48.892-03:00O Brilho Frio da Formação Estelar<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
<img height="398" src="http://www.eso.org/public/archives/images/screen/eso1341a.jpg" width="400" /></div>
<br />
<br />
<span style="background-color: black; color: white;">Um novo instrumento chamado ArTeMiS acaba de ser instalado com sucesso no APEX - o Atacama Pathfinder Experiment. O APEX é um telescópio de 12 metros de diâmetro instalado a elevada altitude no deserto do Atacama, que opera nos comprimentos de onda do milímetro e submilímetro - entre a radiação infravermelha e as ondas rádio do espectro electromagnético - dando aos astrónomos uma ferramenta valiosa para observar o Universo. A nova câmara forneceu já uma bela imagem detalhada da Nebulosa da Pata do Gato.</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">A ArTeMiS é uma nova câmara de grande angular que trabalha na região submilimétrica do espectro, e será uma adição importante ao conjunto de instrumentos do APEX, fazendo aumentar a profundidade e detalhe com que se poderá observar. A rede de detectores de nova geração da ArTeMiS atua mais como uma câmara CCD do que a geração anterior de detectores, o que permitirá fazer mapas do céu de campo largo mais depressa e com muito mais pixels.</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">A equipa que instalou a ArTeMiS teve que lutar contra condições meteorológicas extremas para conseguir completar a tarefa. O Centro de Controlo do APEX encontrava-se praticamente soterrado por imensa neve que caiu no planalto do Chajnantor. Com o auxílio do pessoal do Centro de Apoio às Operações do ALMA e do APEX, a equipa transportou as caixas onde estava a ArTeMiS até ao telescópio por uma estrada de recurso, evitando os amontoados de neve trazidos pelo vento, e conseguiu instalar o instrumento, colocar o crióstato em posição e ligá-lo na sua posição final. </span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">Para testar o instrumento foi preciso esperar por tempo muito seco, já que os comprimentos de onda no submilímetro que o APEX observa, são fortemente absorvidos pelo vapor de água. No entanto, quando o bom tempo chegou, foram feitas observações de teste bem sucedidas. No seguimento dos testes e das observações de instalação, a ArTeMiS foi utilizada para vários projetos científicos. Um dos alvos apontados foi a região de formação estelar NGC 6334 (Nebulosa da Pata do Gato), situada na constelação austral do Escorpião. Esta nova imagem obtida pela ArTeMiS está significativamente mais nítida do que imagens APEX anteriores da mesma região.</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">Os testes da ArTeMiS continuam e a câmara regressará brevemente a Saclay, em França, para que se possam instalar mais detectores no instrumento. Toda a equipa está muito entusiasmada com os resultados destas observações iniciais, que são uma bela recompensa pelos muitos anos de trabalho árduo, e os quais não poderiam ter sido alcançados sem a ajuda e o apoio do pessoal do APEX.</span><br />
<b><span style="color: red;">Notas</span></b><br />
<span style="background-color: black; color: white;">ArTeMiS é o acrónimo de Architectures de bolométres pour des Télescopes à grand champ de vue dans le domaine sub-Millimétrique au Sol (Rede de bolómetros para telescópios de campo largo no domínio submilimétrico instalados no solo).</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">A equipa do CEA é composta por Philippe André, Laurent Clerc, Cyrille Delisle, Eric Doumayrou, Didier Dubreuil, Pascal Gallais, Yannick Le Pennec, Michel Lortholary, Jérôme Martignac, Vincent Revéret, Louis Rodriguez, Michel Talvard e François Visticot.</span><br />
<span style="color: red;">Mais Informações</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">O APEX é uma colaboração entre o Instituto Max Planck de Rádio Astronomia (MPIfR), o Observatório Espacial Onsala (OSO) e o ESO. A operação do APEX no Chajnantor está a cargo do ESO. </span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">O ESO é a mais importante organização europeia intergovernamental para a investigação em astronomia e é o observatório astronómico mais produtivo do mundo. O ESO é financiado por 15 países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Brasil, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Itália, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça. O ESO destaca-se por levar a cabo um programa de trabalhos ambicioso, focado na concepção, construção e funcionamento de observatórios astronómicos terrestres de ponta, que possibilitam aos astrónomos importantes descobertas científicas. O ESO também tem um papel importante na promoção e organização de cooperação na investigação astronómica. O ESO mantém em funcionamento três observatórios de ponta, no Chile: La Silla, Paranal e Chajnantor. No Paranal, o ESO opera o Very Large Telescope, o observatório astronómico óptico mais avançado do mundo e dois telescópios de rastreio. O VISTA, o maior telescópio de rastreio do mundo que trabalha no infravermelho e o VLT Survey Telescope, o maior telescópio concebido exclusivamente para mapear os céus no visível. O ESO é o parceiro europeu do revolucionário telescópio ALMA, o maior projeto astronómico que existe atualmente. O ESO encontra-se a planear o European Extremely Large Telescope, E-ELT, um telescópio de 39 metros que observará na banda do visível e do infravermelho próximo. O E-ELT será “o maior olho do mundo virado para o céu”.</span></div>
RENANhttp://www.blogger.com/profile/11749647193156616579noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4916042015760044051.post-41384604410840629002013-07-10T10:50:00.001-03:002013-07-10T10:50:51.379-03:00Nasa quer achar sinais de vidas passadas em Marte a partir de 2020<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
O próximo veículo robótico que vai explorar Marte em 2020 deverá
investigar de forma intensa a superfície do planeta em busca de sinais
de vidas passadas, de acordo com técnicos da Agência espacial americana
(Nasa). <br />
<br />
<br />
<div class="PhotoDetail">
<a href="http://astronews.com.br/WebSite/NewsDetail.php?Op=FullImage&Id=1574" style="display: block; height: 219px; position: relative; width: 304px;"><img data-magnifysrc="NewsDetail.php?Op=FullImage&Id=1574" src="http://astronews.com.br/WebSite/NewsDetail.php?Op=Image&Id=1574" width="304" /></a>
<br />
<div class="ImageFooter">
Concepção artística do futuro equipamento que será enviado a Marte em 2020. Foto: Divulgação/Nasa</div>
</div>
Eles falaram nesta terça-feira (9) após apresentarem um relatório,
preparado durante cinco meses, que contém propostas para o próximo
veículo marciano.
<br />
<br />
A missão poderá utilizar pela primeira vez equipamentos de análise
microscópica, recolher as primeiras amostras de rochas para um possível
regresso à Terra e fazer testes com os recursos naturais do planeta para
uma possível utilização deles no futuro.
<br />
<br />
A missão Marte 2020 vai se basear no trabalho realizado pelo jipe
Curiosity, que explora o planeta desde 2012 e já encontrou sinais de
ambientes com potencial para serem habitados.
<br />
Segundo Jim Green, diretor da Divisão de Ciências Planetárias da
Nasa, a missão será “um grande passo para buscar sinais de vida”.
<br />
<br />
O veículo poderá recolher cerca de 31 amostras que poderão ser
enviadas à Terra, o que representa, na opinião de Jack Mustard,
professor da Universidade Brown, “um legado para a compreensão do
desenvolvimento da habitabilidade do planeta”, explicou.
<br />
<br />
A Nasa ainda não desenvolveu uma tecnologia própria para trazer amostras à Terra, sem alterar o seu conteúdo. </div>
RENANhttp://www.blogger.com/profile/11749647193156616579noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4916042015760044051.post-27721025236436794992013-06-22T00:16:00.000-03:002013-10-08T09:53:01.047-03:00Supernova Kepler Remanescente: Famosa Supernova revela pistas curciais sobre distâncias cósmicas<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img height="424" src="http://chandra.harvard.edu/photo/2013/kepler/kepler_w11.jpg" width="640" /></div>
<div style="line-height: 16px; margin: 12px; text-align: -webkit-left;">
<b><span style="background-color: black; color: red; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Esta é a supernova Kepler Remanescente, a famosa explosão que foi descoberta por Johannes Kepler em 1604 . As cores vermelho, verde e azul mostram a energia baixa, média e alta de raios-X<ems> observado com Chandra da NASA X-ray Observatory, eo campo de estrela é do Digitized Sky Survey.</ems></span></b></div>
<br />
<div style="line-height: 16px; margin: 12px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Conforme relatado no nosso comunicado de imprensa, um novo estudo foi usado pelo Chandra para identificar o que provocou a explosão. Ele já havia sido demonstrado que o tipo de explosão foi um chamado supernova Tipo Ia, a explosão termonuclear de uma estrela anã branca. Estas supernovas são importantes para medir as distâncias cósmicas como marcadores para acompanhar a expansão acelerada do Universo.</span></div>
<div style="line-height: 16px; margin: 12px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No entanto, existe uma controvérsia sobre supernovas Tipo Ia. Elas são causadas por uma anã branca que suga muito material de uma estrela companheira que se torna instável e explode, Ou na Teoria eles também podem resultar na fusão de duas anãs brancas</span></div>
<div style="line-height: 16px; margin: 12px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A nova análise do Chandra mostra que a supernova Kepler foi desencadeada por uma interação entre uma anã branca e uma estrela gigante vermelha. A evidência crucial do Chandra era uma estrutura em forma de disco, perto do centro do remanescente. Os pesquisadores interpretam essa emissão de raios-X para ser causado pela colisão entre os restos de supernova e do material em forma de disco em que a estrela gigante expulsou antes da explosão. Outra possibilidade é que a estrutura são apenas os detritos da explosão.</span></div>
<div style="line-height: 16px; margin: 12px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A estrutura do disco visto pelo Chandra em raios-X é muito semelhante na forma e local para observação no infravermelho pelo Telescópio Espacial Spitzer. Esta imagem composta mostra dados do Spitzer nos dados de cor de rosa e no Chandra de emissão de ferro no azul. A estrutura do disco é identificado com uma etiqueta.</span></div>
<div align="center" style="line-height: 16px;">
<span class="caption" style="background-color: black; line-height: 12px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://chandra.harvard.edu/photo/2013/kepler/kepler_elements_label.jpg" rel="facebox" style="color: #666666; text-decoration: none;"><img alt="Kepler Elements" border="0" height="525" src="http://chandra.harvard.edu/photo/2013/kepler/kepler_elements_embed.jpg" width="525" /></a><br /><span style="color: red;">I</span></span><span style="color: red; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">magem de raios X (elementos)</span></span></div>
<div style="line-height: 16px; margin: 12px;">
<span style="background-color: white; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esta figura mostra também um composto notavelmente grande e intrigante concentração de ferro de um dos lados do centro da parte remanescente, mas não a outra. Os autores especulam que a causa dessa assimetria pode ser a "sombra" de ferro que foi lançado pela estrela companheira, que bloqueou a ejeção de material. Anteriormente, o trabalho teórico sugeriu este sombreamento que é possível que sejam os restos de supernovas Tipo Ia.</span></div>
<div style="line-height: 16px; margin: 12px;">
<span style="background-color: white; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os autores também mostram uma simulação da supernova a medida que ela interage com o material expelido pelo companheiro da estrela gigante. Assumiu-se que a maior parte deste material foi expulso em uma estrutura como disco, com uma densidade de gás que é dez vezes maior que no equador, da esquerda para a direita, do que nos pólos. Ésta simulação foi realizada em duas dimensões, e depois projetadas em três dimensões, para dar uma imagem que pode ser comparada com as observações. A boa concordância com as observações apoia a sua interpretação nestes dados.</span></div>
<div style="line-height: 16px; margin: 12px;">
<span style="background-color: white; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estes resultados foram publicados online e em 10 de fevereiro de 2013 edição do The Astrophysical Journal.</span></div>
</div>
RENANhttp://www.blogger.com/profile/11749647193156616579noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4916042015760044051.post-68273304534014309032013-06-20T23:48:00.001-03:002013-10-08T09:53:12.964-03:00Estudo revela novos dados sobre funcionamento dos buracos negros<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img height="299" src="http://p2.trrsf.com.br/image/get?src=http://images.terra.com/2013/06/20/buraco-negro-poeira-galaxias-div.jpg&o=cf&vs=301x464&hs=619x464" width="400" /></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;">
<span style="background-color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: red; font-size: x-small;">O Observatório Austral Europeu (ESO, na sigla em inglês) anunciou nesta quinta-feira a descoberta de um buraco negro no qual parte do pó circundante é repelido em forma de ventos frios, o que põe em xeque as atuais teorias e revela como estas regiões evoluem e interagem com seu entorno. </span><br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" /><span style="color: white;">Com a ajuda do telescópio VLT do ESO, situado no deserto de Atacama (Chile), uma equipe de cientistas pôde observar que o pó que rodeia o gigantesco buraco negro do centro de uma galáxia ativa não se encontra sozinho nessa área circundante como era de se esperar, mas que parte do mesmo é repelido e se encontra em cima e embaixo dela. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Ao longo dos últimos 20 anos, os astrônomos do ESO descobriram que quase todas as galáxias têm um enorme buraco negro em seu centro, alguns dos quais crescem atraindo matéria de seu entorno e criam, durante o processo, o objeto de maior energia do universo: os núcleos de galáxias ativos (AGN, em inglês). <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />As regiões interiores destas brilhantes regiões são rodeadas por um anel em forma de rosca composto de pó cósmico arrastado do espaço circundante, algo similar ao que acontece quando a água forma um pequeno redemoinho ao redor de um ralo. Até agora, os cientistas achavam que a maior parte da forte radiação infravermelha que provinha dos AGN se originava nessa área. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Como explica o autor principal do artigo que apresenta estes novos resultados, Sebastian Hönig, se trata da primeira vez que se pôde combinar observações detalhadas no infravermelho médio do pó frio que rodeia um AGN, com observações de quase mesma precisão do pó muito quente. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />O pó recentemente descoberto forma uma corrente de vento frio que sai do buraco negro e que, supõem, deve ter um papel importante na complexa relação existente entre o buraco negro e seu entorno. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />O buraco negro satisfaz seu insaciável apetite se alimentando do material circundante, mas a intensa radiação que este processo produz também parece estar expulsando material, embora não seja muito clara a forma como estes dois processos se juntam para permitir que os buracos negros supermassivos cresçam e evoluam no interior das galáxias. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />O passo seguinte, disse Hönig, é a colocação em funcionamento do Matisse, um instrumento de segunda geração que permitirá combinar os Telescópios Unitários do VLT de uma vez só e observar simultaneamente o infravermelho próximo e o infravermelho médio, proporcionando assim dados muito mais detalhados.</span></span></div>
<br /></div>
RENANhttp://www.blogger.com/profile/11749647193156616579noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4916042015760044051.post-2687055209652500282013-05-14T10:08:00.002-03:002013-10-08T09:53:25.234-03:00Uma região anárquica de Estrela em Formação<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img height="260" src="http://www.eso.org/public/archives/images/newsfeature/eso1320a.jpg" width="640" /></div>
<br />
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;">
</div>
<div class="text_intro pr_first" style="font-weight: bold; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.2em; max-width: 98%; padding: 0px;">
<span style="background-color: black; color: red; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small; margin: 0px; padding: 0px;">O dinamarquês telescópio 1,54 metros localizado no Observatório de La Silla do ESO, no Chile, capturou uma impressionante imagem de NGC 6559, um objeto que mostra a anarquia que reina quando estrelas se formam dentro de uma nuvem interestelar.</span></div>
<div style="line-height: 1.4em; margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.2em; max-width: 98%; padding: 0px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="margin: 0px; padding: 0px;">NGC 6559 é uma nuvem de gás e poeira localizada a uma distância de cerca de 5000 anos-luz da Terra, na constelação de Sagitário (o arqueiro). </span><span style="margin: 0px; padding: 0px;">A região de incandescência é um objeto relativamente pequeno, a poucos anos-luz de diâmetro, em contraste com os cem anos-luz e mais gerado por seu vizinho famoso, a Nebulosa da Lagoa (Messier 8, </span></span>eso0936<span style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="margin: 0px; padding: 0px;"> ). </span><span style="margin: 0px; padding: 0px;">Embora seja geralmente negligenciado em favor de seu ilustre companheiro, NGC 6559 tem o papel de liderança neste novo quadro.</span></span></span></div>
<div style="line-height: 1.4em; margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.2em; max-width: 98%; padding: 0px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="margin: 0px; padding: 0px;">O gás nas nuvens de NGC 6559, principalmente hidrogênio, é a matéria-prima para a formação de estrelas. </span><span style="margin: 0px; padding: 0px;">Quando uma região dentro dessa nebulosa reúne matéria suficiente, ele começa a entrar em colapso sob sua própria gravidade. </span><span style="margin: 0px; padding: 0px;">O centro da nuvem cresce cada vez mais densa e mais quente, até que começa a fusão termonuclear e uma estrela nasce. </span><span style="margin: 0px; padding: 0px;">Os átomos de hidrogênio se combinam para formar átomos de hélio, liberando energia que faz com que o brilho da estrela.</span></span></div>
<div style="line-height: 1.4em; margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.2em; max-width: 98%; padding: 0px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="margin: 0px; padding: 0px;">Estes brilhantes estrelas quentes jovens nascidos fora da nuvem de energizar o gás hidrogênio ainda apresentar em torno deles na nebulosa</span><span style="margin: 0px; padding: 0px;"><span style="margin: 0px; padding: 0px;">. </span><span style="margin: 0px; padding: 0px;">O gás então re-emitir esta energia, produzindo a incandescência filiforme nuvem vermelho visto perto do centro da imagem. </span><span style="margin: 0px; padding: 0px;">Este objeto é conhecida como uma nebulosa de emissão.</span></span></span></div>
<div style="line-height: 1.4em; margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.2em; max-width: 98%; padding: 0px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="margin: 0px; padding: 0px;">Mas NGC 6559 não é apenas feito de gás hidrogênio. </span><span style="margin: 0px; padding: 0px;">Ele também contém partículas sólidas de pó, feitas de elementos mais pesados, tais como carbono, ferro ou de silício. </span><span style="margin: 0px; padding: 0px;">A zona azul ao lado da nebulosa de emissão vermelha mostra a luz das estrelas recém-formadas sendo espalhadas - refletida em muitas direções diferentes - por que as partículas microscópicas na nebulosa.</span><span style="margin: 0px; padding: 0px;">Conhecido pelos astrônomos como uma nebulosa de reflexão, este tipo de objeto geralmente aparece azul porque a dispersão é mais eficiente para estes comprimentos de onda mais curtos de luz.</span></span></div>
<div style="line-height: 1.4em; margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.2em; max-width: 98%; padding: 0px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="margin: 0px; padding: 0px;">Em regiões onde é muito densa, a poeira bloqueia completamente a luz por trás dele, como é o caso das manchas escuras isoladas e pistas sinuosas para o lado inferior esquerdo e do lado direito da imagem. </span><span style="margin: 0px; padding: 0px;">Para olhar através das nuvens no que está por trás, os astrônomos precisam observar a nebulosa usando comprimentos de onda que não seriam absorvidas.</span></span></div>
<div style="line-height: 1.4em; margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.2em; max-width: 98%; padding: 0px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="margin: 0px; padding: 0px;">A Via Láctea preenche o fundo da imagem com inúmeras estrelas mais velhas amareladas. </span><span style="margin: 0px; padding: 0px;">Alguns deles parecem mais fracas e mais vermelho por causa da poeira em NGC 6559.</span></span></div>
<div style="line-height: 1.4em; margin-bottom: 0.9em; margin-top: 0.2em; max-width: 98%; padding: 0px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="margin: 0px; padding: 0px;">Esta imagem atraente de formação de estrelas foi capturado pelo dinamarquês fraco Spectrograph objeto e câmera (DFOSC) no telescópio dinamarquês 1,54 metros em La Silla, no Chile. </span><span style="margin: 0px; padding: 0px;">Este telescópio nacional tem sido usado em La Silla desde 1979 e foi recentemente remodelado para transformá-lo em um telescópio state-of-the-art de controle remoto.</span></span></div>
</div>
RENANhttp://www.blogger.com/profile/11749647193156616579noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4916042015760044051.post-33245880112194078572013-05-10T11:33:00.001-03:002013-10-08T09:53:36.378-03:00NGC 6240: Colossal quente Envolve Nuvem em colisão de galáxias<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img height="332" src="http://chandra.harvard.edu/photo/2013/ngc6240/ngc6240_w11.jpg" width="400" /></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;">
</div>
<div style="line-height: 16px; margin: 12px;">
<span style="background-color: black; color: red; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><b><i>Os cientistas usaram o Chandra para fazer um estudo detalhado de uma enorme nuvem de gás quente, envolvendo dois grandes galáxias em colisão . Este invulgarmente grande reservatório de gás contém tanta massa como 10 bilhões de sóis, se estende por cerca de 300.000 anos-luz , e irradia a uma temperatura de mais de 7 milhões de graus Kelvin.</i></b></span></div>
<div style="line-height: 16px; margin: 12px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esta nuvem gigante de gás, o que os cientistas chamam de "halo", situa-se no sistema chamado de NGC 6240. Os astrônomos já sabiam que a NGC 6240 é o site da fusão de duas grandes galáxias espirais similares em tamanho para a nossa própria Via Láctea . Cada galáxia contém um buraco negro supermassivoem seu centro. Os buracos negros são em espiral em direção ao outro, e pode eventualmente se fundem para formar um buraco negro maior.</span></div>
<div style="line-height: 16px; margin: 12px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Outra conseqüência da colisão entre as galáxias é que o gás contido em cada galáxia indivíduo foi violentamente agitada. Isso causou um baby boom de novas estrelas que durou pelo menos 200 milhões de anos. Durante esta explosão de nascimento estelar, algumas das estrelas mais massivas correu através de sua evolução e explodiu de forma relativamente rápida como supernovas .</span></div>
<div style="line-height: 16px; margin: 12px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os cientistas envolvidos com este estudo argumentam que essa onda de explosões de supernovas dispersa quantidades relativamente altas de importantes elementos , como oxigênio, neônio, magnésio e silício para o gás quente das galáxias recém-combinados. De acordo com os pesquisadores, os dados sugerem que este gás enriquecido tem lentamente se expandiu para e misturado com o gás mais frio que já estava lá.</span></div>
<div style="line-height: 16px; margin: 12px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Durante o baby boom estendida, rajadas curtas de formação de estrelas ter ocorrido. Por exemplo, a mais recente explosão de formação estelar durou cerca de cinco milhões de anos e ocorreu cerca de 20 milhões de anos no período da Terra. No entanto, os autores não acho que o gás quente foi produzido apenas por esta explosão menor.</span></div>
<div style="line-height: 16px; margin: 12px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que o futuro reserva para observações de NGC 6240? Muito provavelmente as duas galáxias espirais irão formar uma jovem galáxia elíptica galáxia ao longo de milhões de anos. É claro, no entanto, como a maior parte do gás quente pode ser retido por este Galaxy recém-formado, em vez de perda de espaço circundante.Independentemente disso, a colisão oferece a oportunidade de presenciar uma versão relativamente perto de um evento que era comum no início do Universo, quando as galáxias eram muito mais juntos e se fundiu com mais freqüência.</span></div>
<div style="line-height: 16px; margin: 12px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nesta imagem composta nova de NGC 6240, os raios-X do Chandra que revelam a nuvem de gás quente são de cor púrpura. Estes dados foram combinados com dados ópticos do telescópio espacial Hubble, que mostra longas caudas de maré das galáxias que se fundem, estendendo-se para a direita e inferior da imagem.</span></div>
<div style="line-height: 16px; margin: 12px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um artigo descrevendo esses novos resultados em NGC 6240 está disponível on-line e apareceu no 10 de março de 2013 edição do The Astrophysical Journal. Os autores deste estudo foram Emanuele Nardini (Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, ou CfA, Cambridge, MA e atualmente na Universidade de Keele, Reino Unido), Junfeng Wang (Cfa e, atualmente, na Northwestern University, Evanston, IL), Pepi Fabbiano (CfA ), Martin Elvis (Cfa), Silvia Pellegrini (Universidade de Bolonha, Itália), Guido Risalti (INAF-Osservatorio di Astrofísico Arcetri, Itália e Cfa), Margarita Karovska (Cfa), e Andreas Zezas (Universidade de Creta, na Grécia e CfA ).</span></div>
<div style="line-height: 16px; margin: 12px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Marshall Space Flight Center da NASA em Huntsville, Alabama, gerencia o programa Chandra para a Direcção de Missões Científicas da NASA em Washington. O Observatório Astrofísico Smithsonian controla a ciência de Chandra e operações de voo a partir de Cambridge, Massachusetts</span></div>
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span>
<br /></div>
RENANhttp://www.blogger.com/profile/11749647193156616579noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4916042015760044051.post-54744118117318469582013-03-01T08:46:00.004-03:002013-10-08T09:53:57.806-03:00Cientistas usam vídeos para achar origem do meteorito da Rússia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: black; color: white;">Dois cientistas da Universidade de Antióquia, na Colômbia, levaram cerca de uma semana para calcular a origem do meteorito que atingiu Chelyabinsk, na Rússia, e deixou cerca de 1 mil pessoas feridas. </span></span><br />
<div class="PhotoDetail" style="float: left; margin-bottom: 10px; margin-right: 10px; width: 304px;">
<a href="http://astronews.com.br/WebSite/NewsDetail.php?Op=FullImage&Id=1416" style="display: block; height: 227px; position: relative; text-decoration: none; width: 304px;"><img data-magnifysrc="NewsDetail.php?Op=FullImage&Id=1416" src="http://astronews.com.br/WebSite/NewsDetail.php?Op=Image&Id=1416" style="border: 0px; float: left; margin: 0px; padding: 0px;" width="304" /></a><br />
<div class="ImageFooter" style="float: left; margin: 0px; padding: 0px; width: 304px;">
<div style="line-height: 12px; padding: 5px;">
<span style="background-color: black; color: red; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Buraco em lago congelado teria sido causado por meteorito. Foto: EFE</span></div>
</div>
</div>
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os pesquisadores usaram um recurso incomum nesse tipo de pesquisa: os inúmeros registros em vídeo da queda. As informações são do site Universe Today. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Jorge Zuluaga e Ignacio Ferrin afirmam ao site que os resultados são preliminares e que já estão aprimorando os cálculos. Eles usaram principalmente dois vídeos: um da Praça da Revolução, em Chelyabinsk, e outro da cidade vizinha de Korkino. Além disso, eles levaram em consideração um buraco feito em um lago congelado e que cientistas locais acreditam ter sido causado pelo meteorito que caiu no dia 15. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Os resultados dos cálculos foram apresentados em um artigo no dia 22 e colocam a pedra espacial na classe Apollo de asteroides. "De acordo com as nossas estimativas, o meteoro de Chelyabinski começou a brilhar mais quando estava entre 32 e 47 quilômetros na atmosfera", escrevem os autores do artigo. "A velocidade prevista por nossa análise estava entre 13 e 19 km/s (relativa à Terra), o que engloba a imagem preferida de 18 km/s assumida por outros pesquisadores." <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Determinar a órbita ao redor do Sol não foi uma tarefa fácil, nem teve grande precisão. Os cientistas usaram os dados para "calcular os parâmetros orbitais mais prováveis". Eles então utilizaram um programa da Marinha americana para calcular essa órbita provável e chegaram à conclusão que ele pertenceria à classe Apollo, um grupo de objetos bem conhecido e que cruza a órbita da Terra. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />O astrônomos já registraram mais de 240 asteroides Apollo com mais de um quilômetro, mas podem existir mais de 2 mil de tamanhos menores. Os pesquisadores agora farão novos cálculos e não levarão em conta o buraco no lago, já que existiria a possibilidade de ele ter sido feito artificialmente. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />O objetivo final dos astrônomos é determinar a órbita da pedra nos últimos 50 anos com grande precisão, o que poderá dizer a posição dela no céu e, comparando com arquivos de imagens de telescópios, se ela foi negligenciada por pesquisadores.</span></div>
RENANhttp://www.blogger.com/profile/11749647193156616579noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4916042015760044051.post-1663764748746032392013-02-04T09:27:00.002-02:002013-10-08T09:54:24.336-03:00Jibe-robô Curiosity usa perfurador em Marte pela 1ª vez<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: black;"><span style="color: white;">O jipe-robô Curiosity, que está explorando Marte, usou pela primeira vez o seu sistema de perfuração. O equipamento do veículo robótico perfurou brevemente, sem realizar rotações, em uma camada rochosa chata no solo da cratera Gale - o local onde o Curiosity pousou em 6 de agosto do ano passado. </span></span></span><br />
<div class="PhotoDetail" style="float: left; margin-bottom: 10px; margin-right: 10px; width: 304px;">
<a href="http://astronews.com.br/WebSite/NewsDetail.php?Op=FullImage&Id=1391" style="display: block; height: 227px; position: relative; width: 304px;"><img data-magnifysrc="NewsDetail.php?Op=FullImage&Id=1391" src="http://astronews.com.br/WebSite/NewsDetail.php?Op=Image&Id=1391" style="border: 0px; float: left; margin: 0px; padding: 0px;" width="304" /></a><br />
<div class="ImageFooter" style="float: left; margin: 0px; padding: 0px; width: 304px;">
<div style="line-height: 12px; padding: 5px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Curiosity é o primeiro capaz de perfurar estruturas rochosas de Marte. Foto: Nasa / Divulgação</span></div>
</div>
</div>
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Imagens mostradas antes e depois da operação revelam as marcas deixadas pela ferramenta de perfuração. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Apesar de veículos espaciais anteriores terem raspado a superfície de rochas em Marte, o Curiosity é o primeiro capaz de perfurar estruturas rochosas. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Engenheiros da agência espacial americana, Nasa, estão adotando uma postura cautelosa em relação ao procedimento. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Eles precisam aferir se o que ocorre com a rocha e com o perfurador está seguindo o esperado. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Se a placa rochosa for considerada adequada, uma série de perfurações serão feitas, utilizando a rotação, bem como a ação de percussão do perfurador, antes de uma amostra em pó ser retirada e depositada nos laboratórios que o Curiosity carrega. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />A missão do Curiosity é determinar se a cratera Gale já teve no passado ambientes capazes de abrigar vida bacteriana. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Detalhar a composição das rochas é algo crítico para a investigação sobre a possibilidade de as crateras manterem um registro geoquímico das condições em que elas se formaram. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Perfurar alguns centímetros dentro de uma rocha pode fornecer uma amostra que não possui as alterações que podem ocorrer na superfície devido a condições meteorológicas ou a radiações. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Desde que pousou em Marte, o jipe-robô se deslocou do poonto em que aterrisou, ao leste, rumo ao local identificado em imagens satelitais como sendo a interseção entre três diferentes terrenos geológicos. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />O veículo se encontra atualmente em uma pequena depressão chamada Baía Yellowknife. A rocha escolhida para a primeira perfuração é uma fina rocha sedimentária, cortada por sulcos do que aparenta ser sulfato de cálcio. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />A rocha também possui um nome - John Klein, uma homenagem a um engenheiro da Nasa recém-falecido que trabalhou no projeto do jibe-robô. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Cientistas estão empolgados com os progressos da missão feitos até agora. Muitas das rochas, assim como as encontradas na Baía Yellowknife, mostram evidências claras de depósitos ou de alterações feitos pela água. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Pouco antes de se dirigir para a baía, o Curiosity identificou aglomerações contendo contendo seixos, indicando a presença no passado de água corrente, muito provavelmente uma rede de córregos.</span></div>
RENANhttp://www.blogger.com/profile/11749647193156616579noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4916042015760044051.post-15822658380283146342013-01-24T09:51:00.000-02:002013-01-24T09:51:00.701-02:00Empresa lançará sondas para explorar recursos dos asteroides<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img height="300" src="http://imgsapp.diariodepernambuco.com.br/app/noticia_127983242361/2013/01/22/419306/20130122225234619344a.jpg" width="400" /></div>
<br />
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<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A empresa americana Deep Space Industries anunciou esta terça-feira o lançamento, a partir de 2015, de uma frota de sondas para pesquisar e explorar os minerais e outros recursos que os asteroides que viajam nas proximidades da Terra contenham. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />"Utilizar os recursos que estão no espaço é a única maneira de poder assegurar um desenvolvimento espacial sustentável", avaliou o diretor da empresa, David Gump. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />"Descobrimos mais de 900 novos asteroides que passam perto da Terra a cada ano e estes corpos celestes podem ser tão importantes para as atividades espaciais deste século como foram as jazidas mineradoras de Minnesota para a indústria automobilística de Detroit no século XX", explicou Gump em um comunicado. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />A Deep Space Industries começará a avaliar alvos potencialmente promissores para a exploração de minerais com pequenos aparelhos espaciais de 25 quilos, denominados "FireFlies" (vaga-lumes), o primeiro deles com previsão de lançamento em 2015 para missões de duas a seis semanas. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />A empresa, em fase de busca de clientes e investidores, trabalha com a Nasa e outras empresas e organizações para identificar os asteroides que representem os objetivos mais promissores. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Estas sondas serão econômicas, afirmou a Deep Space Industries, explicando que serão fabricadas a partir de elementos miniaturizados de satélites a baixo custo, os "satélites cubo", e serão postos em órbita a um preço acessível a bordo de lançadores usados para transportar grandes satélites de comunicações. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />"Podemos fazer sondas especiais incríveis de pequeno porte e de baixo custo mais rápido do que nunca", explicou o presidente da empresa, Rick Tumlinson. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />A partir de 2016, a empresa começará a lançar sondas mais pesadas, de 32 quilos, as "Dragonflies" (libélulas), capazes de alcançar um asteroide e trazer de volta à Terra amostras de 27 a 68 quilos durante uma viagem de dois a quatro anos, segundo o objetivo. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />A Deep Space é a segunda empresa a se lançar na prospecção e na exploração de minerais procedentes de asteroides após a Planetary Resources, criada em abril de 2012 pelo presidente da gigante da internet Google, Larry Page, e pelo cineasta James Cameron.</span></div>
RENANhttp://www.blogger.com/profile/11749647193156616579noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4916042015760044051.post-85846596801097229292013-01-16T12:54:00.003-02:002013-01-16T12:54:33.453-02:00Telescópio registra brilho de novas estrelas sob camada de poeira<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgou nesta quarta-feira uma dos melhores registros já feitos de um berçário de novas estrelas brilhantes em meio a uma camada de poeira cósmica. A imagem foi feita pelo telescópio MPG, situado no Observatório de La Silla, no Chile. <br style="line-height: 10px;" /></span><br />
<div class="PhotoDetail" style="float: left; margin-bottom: 10px; margin-right: 10px; width: 304px;">
<a href="http://astronews.com.br/WebSite/NewsDetail.php?Op=FullImage&Id=1378" style="display: block; height: 227px; position: relative; width: 304px;"><img data-magnifysrc="NewsDetail.php?Op=FullImage&Id=1378" src="http://astronews.com.br/WebSite/NewsDetail.php?Op=Image&Id=1378" style="border: 0px; float: left; margin: 0px; padding: 0px;" width="304" /></a><div class="ImageFooter" style="float: left; margin: 0px; padding: 0px; width: 304px;">
<div style="line-height: 12px; padding: 5px;">
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No lado esquerdo da imagem aparece a nuvem de poeira, que está ligada ao pequeno grupo de estrelas brilhantes (à direita). Foto: ESO/Divulgação</span></div>
</div>
</div>
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No lado esquerdo da imagem aparece a nuvem de poeira, que está ligada ao pequeno grupo de estrelas brilhantes, registrado do lado direito da foto. A poeira cósmica é um berçário onde nascem as novas estrelas. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />"À medida que as estrelas tornam-se mais quentes e brilhantes, a intensa radiação que emitem, assim como os ventos estelares, limpam as nuvens à sua volta, até que finalmente aparecem com todo o brilho", informou o observatório após análise dos dados coletados. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Segundo o ESO, é provável que o Sol tenha se formado em um berçário de estrelas semelhante ao da imagem, há mais de 4 mil milhões de anos. A nuvem, conhecida como Lupus 3, situa-se a cerca de 600 anos-luz de distância na constelação do Escorpião. </span></div>
RENANhttp://www.blogger.com/profile/11749647193156616579noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4916042015760044051.post-65125693042283272162013-01-10T00:00:00.000-02:002013-01-10T00:00:03.897-02:00Astrônomos descobrem cinturão de asteroides em torno da estrela Vega<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Descoberta sugere existência de planetas orbitando ao redor da estrela. Cinturão foi detectado pelos telescópios Spitzer e Herschel. <br style="line-height: 10px;" /></span><br />
<div class="PhotoDetail" style="float: left; margin-bottom: 10px; margin-right: 10px; width: 304px;">
<a href="http://astronews.com.br/WebSite/NewsDetail.php?Op=FullImage&Id=1372" style="display: block; height: 228px; position: relative; width: 304px;"><img data-magnifysrc="NewsDetail.php?Op=FullImage&Id=1372" src="http://astronews.com.br/WebSite/NewsDetail.php?Op=Image&Id=1372" style="border: 0px; float: left; margin: 0px; padding: 0px;" width="304" /></a><div class="ImageFooter" style="float: left; margin: 0px; padding: 0px; width: 304px;">
<div style="line-height: 12px; padding: 5px;">
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ilustração mostra anéis de fragmentos de rochas ao redor de Vegas. Foto: Divulgação/Nasa</span></div>
</div>
</div>
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Astrônomos detectaram evidências da existência de um cinturão de asteroides ao redor da estrela Vega " a segunda estrela mais brilhante no céu noturno do norte. Os cientistas utilizaram dados do Telescópio Spitzer, da Nasa, e do Telescópio Herschel, da Agência Espacial Europeia. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />A descoberta de um cinturão de asteroides torna a estrela semelhante a outra, chamada Fomalhaut. Os dados são consistentes quanto ao fato de as duas estrelas terem no interior de seus sistemas cinturões quentes e, no exterior, cinturões frios, separados por um espaço. Esta estrutura é semelhante à do nosso próprio sistema solar. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Mas, o que está mantendo o espaço entre os cinturões quentes e frios em torno de Vega e Fomalhaut? Os resultados dos estudos sugerem que ele é sustentado por vários planetas. <br style="line-height: 10px;" />O cinturão de asteroides do nosso sistema solar, que fica entre Marte e Júpiter, é mantido pela gravidade dos planetas terrestres (aqueles formados principalmente por rochas e metais) e por planetas gigantes (compostos majoritariamente de gás). O mesmo acontece com o Cinturão de Kuiper, que é sustentado por planetas gigantes. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />"Nossas descobertas recentes mostram que sistemas com múltiplos planetas são comuns, para além do nosso sistema solar", afirmou Kate Su, astrônoma do Observatório da Universidade do Arizona. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Tanto os cinturões internos quanto os externos de Vega e Fomalhaut contêm mais asteroides do que os cinturões do nosso Sistema Solar. Isso acontece por duas razões. A primeira delas é que ambas as estrelas são muito mais jovens do que a nossa, e elas ainda terão dezenas de milhões de anos a mais para "limpar a casa". Além disso, ambos os sistemas foram formados por uma nuvem de gás e poeira mais sólida do que aquela que formou nosso Sistema Solar. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />O espaço entre os cinturões interno e externo para Vega e Fomalhaut também corresponde à distância entre o nosso cinturão de asteroides e o Cinturão de Kuiper. Pela largura, é bastante provável que existam vários planetas, do tamanho de Júpiter ou menores, criando uma zona livre de poeira entre os dois cinturões. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Para os astrônomos da Nasa, esses planetas não permanecerão escondidos por muito tempo. Eles acreditam que, em breve, os corpos celestes serão descobertos pelos telescópios. </span></div>
RENANhttp://www.blogger.com/profile/11749647193156616579noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4916042015760044051.post-56387875727048706342013-01-09T12:13:00.003-02:002013-01-09T12:13:36.198-02:00Asteroide Apophis se aproxima esta quarta-feira da Terra sem trazer riscos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img height="288" src="http://midtownvoice.files.wordpress.com/2012/08/asteroid-apophis-photo.jpg?w=625&h=450" width="400" /></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;">
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O asteroide Apophis, que deve passar raspando pela Terra em 2029 e poderá, eventualmente, atingi-la em 2036, se aproximará do planeta esta quarta-feira a 14,4 milhões de km de distância, informaram astrônomos. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Em um primeiro momento, os cientistas avaliaram em uma em 45, ou seja 2,7%, as possibilidades de uma colisão catastrófica com a Terra em 2029 deste corpo celeste descoberto em 2004 com 270 m de diâmetro, o equivalente ao tamanho de três campos de futebol. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />No entanto, novos cálculos feitos em 2009 pela Nasa após um sobrevoo perto de Apophis, cujo nome é inspirado em um demônio da mitologia egípcia, pareceu desmentir este risco, prognosticando sua passagem para 13 de abril de 2009 a 22.208 km da Terra. Trata-se da menor distância já observada em tempos modernos. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />A probabilidade de que bata na Terra em 2036 é de uma em 250.000, segundo novos cálculos de Steve Chesley e Paul Chodas, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, em Pasadena (Califórnia), baseados em novas técnicas de análises de dados. Uma estimativa anterior mencionava uma chance em 45.000. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />A maior parte dos novos dados que permitiram recalcular a órbita do Apophis provêm das observações efetuadas pelo astrônomo Davi Tholen e sua equipe do Instituto de Astronomia da Universidade do Havaí. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Esta quarta-feira será possível ver Apophis em tempo real pela página Slooh.com a partir da 0h de quinta-feira, acompanhado dos comentários e das respostas às perguntas do público por parte do presidente do Slooh, Patrick Paolucci. O Slooh possui telescópios nas Ilhas Canárias (Espanha) para fazer estas observações.</span></div>
<br />
</div>
RENANhttp://www.blogger.com/profile/11749647193156616579noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4916042015760044051.post-74203581561675740902012-12-28T12:05:00.003-02:002012-12-28T12:05:43.105-02:00Os "estranhos" planetas descobertos nos últimos 20 anos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nos últimos 20 anos, foram catalogados cerca de 850 planetas fora do nosso Sistema Solar. A busca por mundos que orbitem outras estrelas tem levado à descoberta de alguns planetas estranhos, desde um gigante de gás quente, mais escuro que carvão, até um planeta com quatro sóis. <br style="line-height: 10px;" /></span><br />
<div class="PhotoDetail" style="float: left; margin-bottom: 10px; margin-right: 10px; width: 304px;">
<a href="http://astronews.com.br/WebSite/NewsDetail.php?Op=FullImage&Id=1361" style="display: block; height: 227px; position: relative; width: 304px;"><img data-magnifysrc="NewsDetail.php?Op=FullImage&Id=1361" src="http://astronews.com.br/WebSite/NewsDetail.php?Op=Image&Id=1361" style="border: 0px; float: left; margin: 0px; padding: 0px;" width="304" /></a><div class="ImageFooter" style="float: left; margin: 0px; padding: 0px; width: 304px;">
<div style="line-height: 12px; padding: 5px;">
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Projeção feita pela Nasa mostra o planeta Cancri (esq.) ao lado da Terra. Foto: AFP</span></div>
</div>
</div>
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Abaixo, alguns dos exemplos mais estranhos. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Quatro sóis <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Em uma cena do filme da saga Star Wars, quando o personagem Luke Skywalker olha para o horizonte, vê dois sóis se pondo no planeta Tatooine. Os astrônomos já descobriram vários sistemas parecidos com o da ficção, nos quais os planetas orbitam estrelas duplas. Mas, em 2012, uma equipe de voluntários e astrônomos profissionais encontrou um planeta iluminado por quatro astros, o primeiro desse tipo. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />O mundo distante fica na constelação de Cygnus, orbita um par de astros e um segundo par gira em volta deles. Ele fica a 5.000 anos-luz da Terra e seu raio é seis vezes maior do que o do nosso planeta (do tamanho de Netuno). <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />E, apesar de ser puxado por quatro forças gravitacionais diferentes, o planeta PH1 consegue manter uma órbita estável. A descoberta foi feita por voluntários que usavam o site Planet Hunters, junto com uma equipe de institutos científicos da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos. O nome PH1 veio do site. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Na época da descoberta, Chris Lintott, da Universidade de Oxford, disse à BBC que a descoberta "não era, em absoluto, algo que estávamos esperando". <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Escuridão <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Em 2011, um grupo de astrônomos americanos anunciou que um exoplaneta - mundo localizado fora do nosso Sistema Solar - do tamanho de Júpiter e conhecido como TrES-2b era o mais escuro já descoberto, refletindo apenas 1% da luz que o atingia. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />O TrES-2b é ainda mais escuro do que tinta acrílica preta e mais preto do que qualquer planeta ou lua do nosso Sistema Solar. Ele fica a 718 anos-luz da Terra e sua massa e raio são quase os mesmos que os do planeta Júpiter. A distância entre o TrES-2b e sua estrela pode ser um dos fatores responsáveis por essa escuridão. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Em nosso Sistema Solar, Júpiter é coberto por nuvens brilhantes de amônia que refletem mais de um terço da luz do Sol que o alcança. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Mas o TrES-2b orbita a uma distância de apenas 4,83 milhões de quilômetros de seu astro. A energia intensa do Sol esquenta o planeta a mais de 1.000ºC, o que o torna muito quente para a formação de nuvens de amônia. A atmosfera do TrES-2b também tem elementos químicos que absorvem ao invés de refletir a luz. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Mas esses fatores não conseguem explicar totalmente a extrema falta de luz no planeta. Um dos autores do estudo sobre o TrES-2b, David Spiegel, da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, afirma que o planeta é tão quente que "emite um brilho vermelho fraco, muito parecido a uma brasa ou à espiral de um forno elétrico". <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Diamante <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Um planeta próximo na constelação de Câncer pode ter uma composição peculiar. O corpo celeste, conhecido como 55 Cancri E, "provavelmente é coberto de grafite e diamante em vez de água e granito", segundo o astrônomo Nikky Madhusudhan, da Universidade de Yale. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />O 55 Cancri e pertence à classe de mundos conhecida como planetas-diamante e acredita-se que seja rico no elemento carbono, que pode existir em várias formas estruturais, como grafite ou o diamante. Planetas ricos em carbono contrastam muito com a Terra, cujo interior tem, relativamente, pouco deste elemento, mas é rico em oxigênio. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Ele fica a 40 anos-luz da Terra e o raio do planeta é duas vezes o tamanho do raio da Terra. Em 2012, Madhusudhan e seus colegas publicaram as primeiras medidas do raio do exoplaneta. Estes novos dados, combinados com as estimativas mais recentes da massa 55 Cancri E, permitiram que os cientistas deduzissem a composição química. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Para fazer isto, eles usaram modelos em computadores do interior do planeta e calcularam as possíveis combinações de elementos e compostos que poderiam ter as características observadas. Os resultados sugerem que o 55 Cancri E é, em sua maior parte, composto de carbono (na forma de grafite e diamante), ferro, carboneto de silício e, potencialmente, silicato. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Os cientistas estimam que pelo menos um terço da massa do planeta seja de diamante, o equivalente a três vezes a massa da Terra. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Engolido <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Localizado na constelação de Auriga (também conhecida como Cocheiro), a 600 anos-luz da Terra, o planeta Wasp-12b está sendo devorado lentamente pela sua estrela, a Wasp-12. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />O planeta gigante orbita tão próximo à estrela semelhante ao Sol que sua temperatura chega a 1.500ºC. Ele está sendo distorcido, chegando à forma de uma bola de rúgbi, devido à gravidade da estrela. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />A grande proximidade entre o Wasp-12b e a estrela levou a atmosfera do planeta a se expandir a um raio três vezes maior que a de Júpiter. Material proveniente dela está "vazando" para a estrela. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />"Vemos uma grande nuvem de materiais em volta do planeta, que está escapando e será capturado pela estrela", disse a astrônoma Carole Haswell, da Open University britânica. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Haswell e sua equipe usaram o telescópio Hubble para confirmar estimativas anteriores a respeito do planeta e divulgaram a descoberta na publicação científica The Astrophysical Journal Letters. Os pesquisadores dizem que o planeta pode ainda existir por mais 10 milhões de anos antes de se apagar.</span></div>
RENANhttp://www.blogger.com/profile/11749647193156616579noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4916042015760044051.post-15059060852070854872012-12-26T09:18:00.002-02:002012-12-26T09:18:25.851-02:00Poeira diminui brilho de estrela que fica a 370 anos-luz da Terra<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Imagem infravermelha feita pelo telescópio Spitzer, da Agência espacial americana, a Nasa, mostra a estrela gigante Zeta Ophiuchi envolta de poeira, dando um efeito impressionante de ondulações. <br style="line-height: 10px;" /></span><br />
<div class="PhotoDetail" style="float: left; margin-bottom: 10px; margin-right: 10px; width: 304px;">
<a href="http://astronews.com.br/WebSite/NewsDetail.php?Op=FullImage&Id=1358" style="display: block; height: 228px; position: relative; width: 304px;"><img data-magnifysrc="NewsDetail.php?Op=FullImage&Id=1358" src="http://astronews.com.br/WebSite/NewsDetail.php?Op=Image&Id=1358" style="border: 0px; float: left; margin: 0px; padding: 0px;" width="304" /></a><div class="ImageFooter" style="float: left; margin: 0px; padding: 0px; width: 304px;">
<div style="line-height: 12px; padding: 5px;">
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Imagem infravermelha feita pelo telescópio Spitzer, da Nasa, mostra estrela Zeta Ophiuchi envolta de poeira. Foto: NASA/JPL-Caltech</span></div>
</div>
</div>
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O corpo celeste é uma estrela jovem e quente, localizada a 370 anos-luz de distância da Terra. Segundo a Nasa, ela supera o Sol em muitos aspectos: é seis vezes mais quente, oito vezes maior, tem 20 vezes mais massa e brilha 80 mil vezes mais. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Ainda de acordo com a agência, mesmo existindo a uma longa distância, a estrela seria uma das mais brilhantes do céu se não fosse uma camada de poeira que "escurece" seu brilho.</span>RENANhttp://www.blogger.com/profile/11749647193156616579noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4916042015760044051.post-83134589486163135532012-12-23T14:29:00.002-02:002012-12-23T14:29:38.511-02:00ESO instala supercomputador para processar dados de telescópio<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) informou nesta sexta-feira que concluiu a instalação de um dos mais poderosos supercomputadores do mundo em um local remoto dos Andes, no norte chileno. <br style="line-height: 10px;" /></span><br />
<div class="PhotoDetail" style="float: left; margin-bottom: 10px; margin-right: 10px; width: 304px;">
<a href="http://astronews.com.br/WebSite/NewsDetail.php?Op=FullImage&Id=1359" style="display: block; height: 227px; position: relative; width: 304px;"><img data-magnifysrc="NewsDetail.php?Op=FullImage&Id=1359" src="http://astronews.com.br/WebSite/NewsDetail.php?Op=Image&Id=1359" style="border: 0px; float: left; margin: 0px; padding: 0px;" width="304" /></a><div class="ImageFooter" style="float: left; margin: 0px; padding: 0px; width: 304px;">
<div style="line-height: 12px; padding: 5px;">
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O supercomputador foi instalado nos Andes chilenos pelo Observatório Europeu do Sul (ESO).Foto: ESO/Divulgação</span></div>
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</div>
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Segundo o observatório, essa é uma das etapas mais importantes para a conclusão do Atacama Large Millimeter Array (Alma), o telescópio terrestre mais complexo da história. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />O computador tem mais de 134 milhões de processadores e executa até 17 milhares de bilhões de operações por segundo. A estrutura é um componente essencial do Alma, telescópio astronômico composto por uma rede de 66 antenas parabólicas. Segundo o ESO, os 134 milhões de processadores combinam e comparam continuamente os sinais celestes recebidos pelas antenas, separadas entre si de distâncias que vão até 16 km, permitindo que trabalhem em conjunto. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />"Este desafio informático único pedia um design inovador, tanto no que respeita aos componentes individuais como relativamente à arquitetura geral", disse Wolfgang Wild, o diretor de projeto do Alma. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />O telescópio começou as observações científicas em 2011, com uma rede parcial de antenas. Uma parte do computador já era utilizada para combinar os sinais vindos da rede parcial, mas agora o sistema completo encontra-se pronto. Segundo o ESO, o Alma está quase pronto e será inaugurado em março de 2013. </span></div>
RENANhttp://www.blogger.com/profile/11749647193156616579noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4916042015760044051.post-11748680413809490282012-12-20T23:42:00.002-02:002012-12-20T23:42:33.098-02:00Astronautas decolam rumo à Estação Espacial Internacional<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img height="265" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/c9/STS-134_International_Space_Station_after_undocking.jpg/250px-STS-134_International_Space_Station_after_undocking.jpg" width="400" /></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="text-align: start;">Tripulação vai comemorar as festas de fim de ano em órbita, deve realizar 150 experimentos cientificos e duas caminhadas espaciais. Trio vai ficar seis meses na ISS. </span><br style="line-height: 10px; text-align: start;" /><span style="text-align: start;">A nave espacial Soyuz decolou nesta quarta-feira para a Estação Espacial Internacional (ISS) levando um russo, um norte-americano e um canadense, que deverão ficar seis meses em órbita. </span><br style="line-height: 10px; text-align: start;" /><span style="text-align: start;">A nave de fabricação russa Soyuz TMA-07M decolou no horário previsto, às 10h12 (horário de Brasília), do cosmódromo russo de Baikonur, no Cazaquistão. </span><br style="line-height: 10px; text-align: start;" /><span style="text-align: start;">"A tripulação está agora em segurança em órbita. Parabéns", disse o canal de televisão da agência espacial norte-americana Nasa, que transmitiu o lançamento. </span><br style="line-height: 10px; text-align: start;" /><span style="text-align: start;">Na viagem de dois dias da tripulação à ISS, o canadense Chris Hadfield é acompanhado pelo astronauta norte-americano Tom Mashburn e pelo cosmonauta russo Roman Romanenko. </span></span><span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: start;">Eles vão se juntar ao norte-americano Kevin Ford e aos russos Oleg Novitsky e Yevgeny Tarelkin, que vêm tripulando o complexo de pesquisa de 100 bilhões de dólares de 15 países desde outubro.</span><span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: start;"> </span><span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br style="line-height: 10px; text-align: start;" /><span style="text-align: start;">Um palhaço de brinquedo de um popular programa de TV para crianças da era soviética, servindo como indicador de gravidade, começou a flutuar na cabine quando a sonda atingiu sua órbita preliminar nove minutos depois da decolagem. </span><br style="line-height: 10px; text-align: start;" /><span style="text-align: start;">"Estamos nos sentindo bem", disse a tripulação ao controle da missão, perto de Moscou. </span><br style="line-height: 10px; text-align: start;" /><span style="text-align: start;">Hadfield será o primeiro canadense a comandar a estação espacial quando Ford, Novitsky e Tarelkin completarem sua missão em março. </span><br style="line-height: 10px; text-align: start;" /><span style="text-align: start;">Hadfield disse que vai tocar uma guitarra feita no Canadá no espaço. Romanenko levou uma gaita de boca para dar apoio à "banda espacial" liderada pelo canadense. </span></span><span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: start;">O pai de Romanenko, Yuri, que voou para o espaço três vezes, tocou uma guitarra no espaço quando tripulou o complexo orbital soviético Mir por mais de 10 meses.</span><span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: start;"> </span><span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br style="line-height: 10px; text-align: start;" /><span style="text-align: start;">O acoplamento da nave está marcado para 21 de dezembro, a data interpretada por diferentes grupos como dia do fim do mundo, porque marca o encerramento de uma era em um calendário maia de 5.125 anos de idade. </span><br style="line-height: 10px; text-align: start;" /><span style="text-align: start;">"Se, apesar de todos os argumentos apresentados pelos cientistas, este ‘apocalipse' ainda acontecer, os tripulantes da ISS serão os únicos terráqueos sobreviventes", afirmou a agência espacial russa Roscosmmos em um comunicado de imprensa. "Felizmente, isso é apenas uma fantasia." </span><br style="line-height: 10px; text-align: start;" /><span style="text-align: start;">Pouco depois do acoplamento, a tripulação de seis homens vai comemorar as festas de fim de ano em órbita: Natal, Ano-Novo e, em seguida, o Natal ortodoxo. </span><br style="line-height: 10px; text-align: start;" /><span style="text-align: start;">Mas as festas serão seguidas por trabalho duro, que para a tripulação que chega irá incluir a descarga de várias naves de cargas que devem chegar à ISS, dois passeios espaciais e cerca de 150 experimentos científicos. </span></span><span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: start;">O programa espacial da Rússia sofreu uma série de retrocessos nos últimos meses, a maioria envolvendo missões não tripuladas tais como lançamentos de satélites.</span><span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: start;"> </span><span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br style="line-height: 10px; text-align: start;" /><span style="text-align: start;">Desde a aposentadoria de sua frota de ônibus espaciais no ano passado, os Estados Unidos têm dependido da nave espacial russa Soyuz de uso único, uma versão da nave Vostok que levou o primeiro cosmonauta, Yuri Gagarin, ao espaço, em 1961. </span></span><span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: start;">A Nasa, que supostamente paga à Rússia 60 milhões de dólares para cada astronauta levado para a ISS, está trabalhando com empresas privadas para desenvolver uma nave que deve ser capaz de fazer o trabalho até 2017.</span><span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: start;"> </span></div>
<br />
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RENANhttp://www.blogger.com/profile/11749647193156616579noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4916042015760044051.post-45790185928133070462012-12-07T10:39:00.001-02:002012-12-07T10:39:18.283-02:00Imagem da Nebulosa Carina marca inauguração de telescópio<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img alt="A Nebulosa Carina, uma espectacular região de formação estelar, foi capturada em grande detalhe pelo VLT Survey Telescope, situado no Observatório do .... Foto: ESO/Divulgação" height="299" src="http://p2.trrsf.com.br/image/fget/cf/619/464/img.terra.com.br/i/2012/12/06/2668340-5544-rec.jpg" width="400" /></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<br /></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;">
<span style="background-color: black; color: red; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">A Nebulosa Carina, uma espectacular região de formação estelar, foi capturada em grande detalhe pelo VLT Survey Telescope, situado no Observatório do Paranal do ESO</span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;">
<span style="background-color: black; color: red; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;">
</div>
<div style="border: 0px; line-height: 14px; margin-top: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Uma nova imagem da Nebulosa Carina, uma região de formação estelar, foi capturada pelo VLT Survey Telescope, situado no Observatório do Paranal do Observatório Europeu do Sul (ESO) e divulgada hoje por ocasião da inauguração do telescópio em Nápoles. Esta imagem foi obtida com a ajuda de Sebastián Piñera, Presidente do Chile, durante visita ao observatório em 5 de junho de 2012.</span></div>
<div style="border: 0px; line-height: 14px; margin-top: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O mais recente telescópio instalado no Observatório do Paranal do ESO, no Chile, o VLT Survey Telescope (VST, telescópio de rastreio do VLT), foi inaugurado no Instituto Nacional de Astrofísica italiano (INAF), no Observatório de Capodimonte, em Nápoles, Itália. A cerimônia contou com a presença do Presidente da Câmara de Nápoles, Luigi De Magistris, o Presidente do INAF, Giovanni Bignami, os representantes do ESO, Bruno Leibundgut e Roberto Tamai, e o principal promotor do telescópio, Massimo Capaccioli, da Universidade de Nápoles Federico II e do INAF.</span></div>
<div style="border: 0px; line-height: 14px; margin-top: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O VST é um telescópio de 2,6 metros, que possui uma câmera de 268 megapixeis, a OmegaCAM. Foi concebido para mapear o céu rapidamente e com uma excelente qualidade de imagem. Este novo telescópio é o maior telescópio do mundo dedicado exclusivamente a mapear os céus nos comprimentos de onda do visível.</span></div>
<div style="border: 0px; line-height: 14px; margin-top: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esta região de formação estelar é uma das mais proeminentes do céu austral, sendo um dos objetos mais frequentemente observados. Foi o tema de muitas imagens anteriores obtidas com os telescópios do ESO. No entanto, a nuvem de gás brilhante é enorme e por isso torna-se difícil estudar mais do que uma pequena parte de uma só vez, com o auxílio dos maiores telescópios. Este fato torna-a o alvo ideal para o VLT Survey Telescope e a sua câmera gigante, a OmegaCAM. O VST obtém imagens muito nítidas devido à alta qualidade da sua óptica e ao local excelente onde se encontra. E uma vez que foi concebido para rastreios do céu, possui também um enorme campo de visão, o que lhe permite obter a imagem de quase toda a Nebulosa Carina apenas com uma exposição.</span></div>
<div style="border: 0px; line-height: 14px; margin-top: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Nebulosa Carina é uma enorme maternidade estelar que se situa a cerca de 7500 anos-luz de distância, na constelação Carina. Esta nuvem de gás e poeira brilhante é uma das regiões de formação estelar mais próximas da Terra e possui várias das estrelas mais brilhantes e de maior massa que se conhecem. A Nebulosa Carina é um laboratório perfeito para estudar os nascimentos violentos e a vida inicial das estrelas.</span></div>
<div style="border: 0px; line-height: 14px; margin-top: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A proeminente cor vermelha que aparece na imagem vem do hidrogênio gasoso que se encontra na nebulosa e que brilha sob a intensa radiação ultravioleta emitida por imensas estrelas jovens e quentes. Outras cores, originada em outros elementos químicos, são igualmente visíveis, assim como muitas nuvens de poeira. Mesmo por cima do centro da imagem encontra-se a estrela brilhante Eta Carinae. Esta estrela enorme e altamente instável tornou-se visivelmente mais brilhante no século XIX e é uma boa candidata a uma futura explosão de supernova.</span></div>
<br />
<br />
</div>
RENANhttp://www.blogger.com/profile/11749647193156616579noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4916042015760044051.post-10530121371289375592012-12-06T08:21:00.001-02:002012-12-06T08:21:29.551-02:00"Feijão verde": astrônomos descobrem novo tipo de galáxia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img alt="A galáxia J2240 (no centro da imagem) chamou a atenção de astrônomo. Foto: CFHT/ESO/M. Schirmer/Divulgação" height="299" src="http://p2.trrsf.com.br/image/fget/cf/619/464/img.terra.com.br/i/2012/12/04/2666055-9955-rec.jpg" width="400" /></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;">
<span style="background-color: black; color: red; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">A galáxia J2240 (no centro da imagem) chamou a atenção de astrônomo...</span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;">
<span style="background-color: black; color: red; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;">
<span style="background-color: black; line-height: 14px;"><span style="color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com o auxílio de três potentes telescópios - VLT, Gemini Sul (ambos no Chile) e o CFHT (Havaí) -, astrônomos descobriram uma nova classe de galáxias. Chamada de "feijão verde" ("green bean", em inglês) devido à sua aparência incomum. Elas brilham sob intensa radiação emitida por buracos negros centrais supermassivos e estão entre os objetos mais raros do universo.</span></span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;">
<span style="background-color: black; line-height: 14px;"><span style="color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;">
</div>
<div style="border: 0px; line-height: 14px; margin-top: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Segundo o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), responsável pelo VLT (sigla para Telescópio Muito Grande), os buracos negros centrais gigantes são comuns em galáxias e fazem com que o gás ao seu redor brilhe (na verdade, o que causa a radiação é o material que cria um disco de acreção antes de cair no buraco). No caso das feijão verde, a radiação faz brilhar não apenas o que está próximo, mas toda a galáxia.</span></div>
<div style="border: 0px; line-height: 14px; margin-top: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mischa Schirmer, do observatório Gemini, procurava aglomerados de galáxias em imagens do universo distante. Ao analisar registros do CFHT (Telescópio Canadá-França-Hawaí), ele se espantou com um objeto estranho, que parecia uma galáxia, mas era verde e brilhante - algo diferente de tudo que havia visto. Para investigar mais, o astrônomo pediu para usar o VLT.</span></div>
<div style="border: 0px; line-height: 14px; margin-top: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Dez minutos depois dos dados terem sido adquiridos no Chile, estavam já no meu computador na Alemanha. Rapidamente defini as minhas prioridades de trabalho de investigação, quando se tornou evidente que tinha encontrado algo realmente novo", diz Schirmer. O objeto recebou o nome de J224024.1-092748 (ou só J2240) e está a 3,7 bilhões de anos-luz da Terra.</span></div>
<div style="border: 0px; line-height: 14px; margin-top: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O próximo passo foi vasculhar uma lista com quase 1 bilhão de galáxias - e eles acharam apenas 16 objetos com propriedades semelhantes e que depois foram confirmados como "feijões verdes" pelo Gemini Sul. Essas galáxias são tão raras que se dividíssimos o universo em cubos de 1,3 bilhão de anos-luz, os cientistas acreditam que acharíamos apenas uma delas em cada cubo.</span></div>
<div style="border: 0px; line-height: 14px; margin-top: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O apelido tem dois motivos: o brilho verde e a semelhança com as galáxias ervilhas - mas são maiores que estas. A cor é causada por oxigênio que é ionizado pela radiação do buraco negro.</span></div>
<div style="border: 0px; line-height: 14px; margin-top: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Estas regiões brilhantes são fantásticas para tentar entender a física das galáxias - é como enfiar um termômetro médico numa galáxia muito, muito distante", diz Schirmer. "Normalmente, estas regiões não são nem muito grandes nem muito brilhantes, e por isso só conseguem ser bem observadas em galáxias próximas. No entanto, nestas galáxias recentemente descobertas, as regiões são tão grandes e brilhantes que podem ser observadas com detalhes, apesar das enormes distâncias envolvidas". Os pesquisadores acreditam que estes objetos estão entre os mais brilhantes conhecidos.</span></div>
<div style="border: 0px; line-height: 14px; margin-top: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Outro dado interessante é que J2240 parece ter um buraco negro central muito menos ativo que o esperado para o tamanho e brilho dela. Os astrônomos acreditam que as regiões brilhantes sejam um eco de quando o buraco negro estava mais ativo e que a intensidade gradualmente diminuirá à medida que os restos de radiação passam através delas.</span></div>
<div style="border: 0px; line-height: 14px; margin-top: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Este novo grupo seria composto por galáxias em transição, de um momento muito ativo - como era comum no universo primordial - e agora se apagam lentamente, o que pode ajudar os astrônomos a entender esse processo. "Descobrir algo genuinamente novo é o sonho de qualquer astrônomo tornado realidade, um acontecimento único na vida", conclui Schirmer.</span></div>
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</div>
RENANhttp://www.blogger.com/profile/11749647193156616579noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4916042015760044051.post-56614359446634569062012-12-06T08:02:00.002-02:002012-12-06T08:02:09.076-02:00"Black Marble": Nasa divulga imagem noturna da Terra<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<img alt="O mosaico reúne registros de abril e outubro de 2012. Foram necessárias 312 órbitas para conseguir uma vista limpa do planeta. Foto: Nasa/Noaa/Divulgação" src="http://p2.trrsf.com.br/image/fget/cf/619/464/img.terra.com.br/i/2012/12/05/2667694-2142-rec.jpg" /><br />
<span style="background-color: white;"><span style="color: red; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">O mosaico reúne registros de abril e outubro de 2012. Foram necessárias 312 órbitas para conseguir uma vista limpa do planeta</span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #5d5850;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></span>
<br />
<div style="border: 0px; line-height: 14px; margin-top: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: white; color: #5d5850;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Nasa - a agência especial americana - e a Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (Noaa, na sigla em inglês) divulgaram nesta quarta-feira uma imagem da Terra que, ao contrário das conhecidas </span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: black; color: #666666;"><b style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><i style="border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Blue Marbles</i></b>, </span><span style="background-color: white; color: #5d5850;">é vista à noite. O registro na verdade é um mosaico com diversas fotografias feitas por satélite. O mosaico exclui registros que tinham nuvens para mostrar a superfície do planeta.</span></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5d5850; line-height: 14px; margin-top: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O satélite Suomi NPP (sigla para "parceria polar-orbital"), lançado ano passado, tem um sensor especial para observar a atmosfera e superfície do planeta sem a luz do dia. Segundo a Nasa, o sensor é tão sensível que consegue registrar o leve brilho da atmosfera à noite e até a luz de um navio no oceano.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5d5850; line-height: 14px; margin-top: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Pelas mesmas razões pelas quais precisamos ver a Terra durante o dia, também precisamos ver a Terra à noite", diz Steve Miller, pesquisador do Instituto de Pesquisa da Atmosfera (da Universidade do Estado do Colorado e do Noaa). "Ao contrário dos humanos, a Terra nunca dorme."</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5d5850; line-height: 14px; margin-top: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um dos registros foi do furacão Sandy quando chegava, iluminado pela Lua, a Nova Jersey, nos Estados Unidos, em 29 de outubro. As imagens noturnas mostravam o poder da tempestade que deixou milhões de pessoas na escuridão.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5d5850; line-height: 14px; margin-top: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao contrário de câmeras que capturam uma fotografia com apenas uma exposição, o sensor do Suomi NPP registra diversas vezes a cena em milhões de pixels individuais. Após isso, ele revê a quantidade de luz em cada pixel. Se ele for muito intenso, uma ferramenta previne que ele fique muito saturado no resultado final. Se for muito fraco, o sinal é amplificado.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5d5850; line-height: 14px; margin-top: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"É como ter três câmeras de pouca luz operando ao mesmo tempo, e nós pegamos o melhor de várias câmeras, dependendo de onde estamos olhando na cena", diz Miller.</span></div>
</div>
RENANhttp://www.blogger.com/profile/11749647193156616579noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4916042015760044051.post-75279917314589546902012-12-03T12:10:00.000-02:002012-12-03T12:10:12.458-02:00Anãs Marrons Podem "Produzir Planetas Rochosos"<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<img height="261" src="http://www.eso.org/public/archives/images/newsfeature/eso1248a.jpg" width="640" /><br />
<span style="background-color: black; color: red; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Astrônomos usando o Atacama Matriz Millimeter / submillimeter Grande (ALMA), pela primeira vez descobriu que a região externa do disco empoeirado circundando uma anã castanha contém milímetros de tamanho grãos sólidos, como os encontrados em discos mais densos ao redor de estrelas recém-nascidas</span><span style="background-color: black; color: red; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">.</span><br />
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A surpreendente descoberta desafia as teorias da forma como rochoso, Terra escala planetas, e sugere que planetas rochosos podem ser ainda mais comum no universo do que o esperado.</span><br />
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os planetas rochosos são pensados para formar com a colisão aleatória e grudadas do que são inicialmente partículas microscópicas no disco de material ao redor de uma estrela.</span><br />
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estes grãos minúsculos, conhecidos como poeira cósmica, são semelhantes a fuligem muito fina ou areia. No entanto, nas regiões externas em torno de uma anã marrom - um objeto como estrelas, mas um muito pequeno para brilhar como uma estrela - os astrónomos esperavam que os grãos não podia crescer porque os discos eram muito escassos, e as partículas estariam se movendo muito rápido para ficar juntos depois de colidir.</span><br />
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Além disso, as teorias prevalecentes dizer que qualquer grão que conseguem formar deve se mover rapidamente em direção a anã marrom central, desaparecendo das partes externas do disco onde eles poderiam ser detectados.</span><br />
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">" Ficamos completamente surpresos ao descobrir milímetros de tamanho de grãos neste disco pouco magro, "disse Luca Ricci, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, EUA, que liderou uma equipe de astrônomos baseados nos Estados Unidos, Europa e Chile. " grãos sólidas de que o tamanho não deve ser capaz de formar, nas regiões frias exteriores de um disco em torno de uma anã castanha, mas parece que o fazem. Nós não podemos ter certeza se todo um planeta rochoso pode desenvolver lá, ou já tem, mas estamos vendo os primeiros passos, por isso vamos ter de mudar nossos pressupostos sobre as condições necessárias para sólidos para crescer ", disse ele .</span><br />
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Maior resolução ALMA comparada a telescópios anteriores também permitiu à equipe identificar o gás monóxido de carbono em torno da anã marrom - a primeira vez que o gás molecular frio foi detectado em um disco desse tipo. Esta descoberta, e que os grãos de milímetro de tamanho, sugerem que o disco é muito mais semelhante às torno de estrelas jovens do que previamente esperado.</span><br />
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ricci e seus colegas fizeram a descoberta usando o telescópio ALMA parcialmente concluído no deserto chileno de alta altitude. ALMA é uma crescente coleção de alta precisão, antena em forma de antenas que trabalham juntos como um grande telescópio para observar o Universo com detalhe inovador e sensibilidade. ALMA "vê" o Universo em milímetros de comprimento de onda de luz, que é invisível aos olhos humanos. Construção de ALMA está prevista para terminar em 2013, mas os astrônomos começaram a observar com uma matriz parcial de pratos ALMA em 2011.</span><br />
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os astrónomos apontaram ALMA na anã marrom jovem ISO-Oph 102, também conhecida como Rho Oph-102, na Ophiuchi Rho região de formação de estrelas na constelação de Ophiuchus (o portador da serpente). Com cerca de 60 vezes a massa de Júpiter, mas apenas 0,06 vezes a do Sol, a anã marrom tem massa muito pouco para acender as reações termonucleares de estrelas comuns, que brilham. No entanto, ele emite calor liberado pela sua contração lenta gravitacional e brilha com uma cor avermelhada, embora muito menos brilhante do que uma estrela.</span><br />
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">ALMA coletadas luz com comprimentos de onda em torno de um milímetro, emitida pelo material do disco aquecido pela anã marrom. Os grãos no disco não emitem radiação em comprimentos de onda muito mais do que seu próprio tamanho, por isso uma característica drop-off no brilho pode ser medido em comprimentos de onda mais longos. ALMA é um instrumento ideal para medir essa queda-off e, portanto, para dimensionar os grãos. Os astrônomos compararam o brilho do disco com comprimentos de onda de 0,89 mm e 3,2 mm. A queda na luminosidade de 0,89 mm a 3,2 mm não foi tão acentuado como o esperado, mostrando que pelo menos uma parte dos grãos são um milímetro ou mais de tamanho.</span><br />
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">" ALMA é uma nova e poderosa ferramenta para resolver mistérios da formação do sistema planetário " , comentou Leonardo Testi do ESO, um membro da equipe de pesquisa. " Tentando isso com telescópios da geração anterior teria precisado de quase um mês de observação - impossivelmente longa na prática. Mas, usando apenas um quarto de complemento final ALMA de antenas, fomos capazes de fazê-lo em menos de uma hora! ", disse.</span><br />
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em um futuro próximo, o telescópio ALMA completou será poderoso o suficiente para fazer imagens detalhadas dos discos em torno de Rho-Oph 102 e outros objetos. Ricci explicou, " Nós em breve será capaz de não só detectar a presença de pequenas partículas em discos, mas para mapear como eles estão espalhados por todo o disco circum e como eles interagem com o gás que nós também detectado no disco. Isso nos ajudará a entender melhor como os planetas vir a ser . "</span><br />
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ricci e Testi trabalhou com Antonella Natta do INAF-Osservatorio Astrofisico de Arcetri, Aleks Scholz, do Instituto de Estudos Avançados de Dublin, e de Itziar Gregorio-Monsalvo do Joint ALMA Observatory.</span><br />
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">ALMA, uma instalação de astronomia internacional, é uma parceria da Europa, América do Norte e do Leste Asiático em cooperação com a República do Chile. A construção do ALMA e as operações são conduzidas em nome da Europa pelo ESO, em nome da América do Norte pelo National Radio Astronomy Observatory (NRAO), e em nome do leste da Ásia pelo Observatório Astronómico Nacional do Japão (NAOJ). O Joint ALMA Observatory (JAO) fornece a liderança unificada e gestão da construção, comissionamento e operação do ALMA.</span><br />
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O ano de 2012 marca o 50 º aniversário da fundação do Observatório Europeu do Sul (ESO). O ESO é a organização intergovernamental astronomia lugar na Europa e no mundo mais produtivo observatório astronômico terrestre, de longe. É apoiado por 15 países: Áustria, Bélgica, Brasil, República Checa, Dinamarca, França, Finlândia, Alemanha, Itália, Holanda, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido. ESO realiza um programa ambicioso, focado na concepção, construção e operação de poderosas terrestres de ponta, observando permitindo aos astrônomos importantes descobertas científicas. O ESO também tem um papel importante na promoção e organização de cooperação na investigação astronómica. ESO opera três únicos sítios de classe mundial observando no Chile: La Silla, Paranal e Chajnantor. No Paranal, o ESO opera o Very Large Telescope, o mais avançado do mundo observatório astronômico de luz visível e dois telescópios de pesquisa. VISTA trabalha no infravermelho e é telescópio do mundo maior pesquisa eo Survey Telescope VLT é o maior telescópio concebido exclusivamente para pesquisar os céus em luz visível. O ESO é o parceiro europeu do revolucionário telescópio ALMA, o maior projeto astronômico existente. ESO encontra-se neste momento a planear a 39 metros European Extremely Large Telescope óptico / infravermelho próximo, o E-ELT, que será "o maior olho do mundo no céu".</span><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: black; color: red; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><i><u>Mais informações</u></i></b></span></div>
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esta pesquisa é apresentada em um artigo na revista Astrophysical Journal Letters .</span><br />
<br />
</div>
RENANhttp://www.blogger.com/profile/11749647193156616579noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4916042015760044051.post-39001290080968020882012-11-09T06:56:00.003-02:002012-11-09T06:56:13.070-02:00Estudo indica como se formam complexas formas de nebulosas<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img alt="Estudo indica que par de estrelas esculpe nebulosa. Foto: H. Boffin/Divulgação" height="299" src="http://p2.trrsf.com.br/image/fget/cf/619/464/img.terra.com.br/i/2012/11/08/2634177-9796-rec.jpg" width="400" /></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<span style="background-color: white; color: #5d5850; text-align: left;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">Estudo indica que par de estrelas "esculpe" nebulosa</span></span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #5d5850; line-height: 14px;">Um estudo divulgado nesta quinta-feira na revista </span><i style="background-color: white; border: 0px; color: #5d5850; line-height: 14px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Science</i><span style="background-color: white; color: #5d5850; line-height: 14px;"> indica que as formas simétricas de nebulosas planetárias são causadas pela ação de estrelas binárias nessas nuvens de gás e poeira. A descoberta dá suporte a uma teoria há muito debatida sobre o que causa a aparência desses objetos.</span></span></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;">
</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5d5850; line-height: 14px; margin-top: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os astrônomos estudavam a nebulosa Fleming 1 com o telescópio VLT, do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), que tem uma estrela anã branca no seu centro. Essa nebulosa tem jatos extraordinariamente simétricos, em padrões curvos e nodosos - o que causou muito debate por parte dos astrônomos sobre como eles se formam.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5d5850; line-height: 14px; margin-top: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foi uma equipe liderada por Henri Boffin, do ESO, que com observações e modelos em computador explicou como eles se formariam. Ao estudar a radiação emitida pela estrela central da nebulosa, eles descobriram que Fleming tem provavelmente não uma, mas duas anãs brancas no seu centro, orbitando em torno uma da outra a cada 1,2 dias.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5d5850; line-height: 14px; margin-top: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"A origem das belas e complicadas formas da Fleming 1, e objetos semelhantes, tem gerado muito controvérsia ao longo de décadas," diz Boffin. "Os astrônomos já tinham sugerido uma estrela binária, mas pensou-se sempre que, sendo esse o caso, o par estaria bem separado, com um período orbital de dezenas de anos ou ainda mais longo. Graças aos nossos modelos e observações, que nos permitiram examinar este incomum sistema com muito detalhe e espreitar até o interior do coração da nebulosa, descobrimos que as estrelas do par se encontram várias milhares de vezes mais próximas entre si."</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5d5850; line-height: 14px; margin-top: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que acontece é que uma estrela parecida com o Sol (com até oito massas solares) no final de sua vida ejeta suas camadas exteriores, que formam a nebulosa. O núcleo da estrela (que se transforma numa anã branca) emite muita luz e faz o gás brilhar. O novo estudo indica que existe uma interação entre as duas anãs brancas, que orbitam entre si ejetando material.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5d5850; line-height: 14px; margin-top: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Segundo o modelo dos astrônomos, uma estrela atua como "vampira", sugando matéria da outra. A matéria sai de uma anã branca e circula em forma de disco (chamado de disco de acreção) antes ser absorvida pela outra. À medida que as estrelas orbitam uma à outra, elas interagem com o disco, que roda como um pião desengonçado (movimento chamado de precessão).</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5d5850; line-height: 14px; margin-top: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O movimento de precessão afeta os jatos que são emitidos pelas estrelas e formam a nebulosa, provocando padrões simétricos em torno de nebulosas planetárias como a Fleming 1. As imagens indicam ainda que existe um anel de matéria no interior da nuvem de gás. Segundo os pesquisadores, esse anel é conhecido em outras nebulosas do tipo e parece ser uma assinatura da presença de um par estelar.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5d5850; line-height: 14px; margin-top: 16px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Os nossos resultados confirmam de modo consistente o papel desempenhado pela interação entre pares de estrelas, no sentido de darem forma, ou até formarem, as nebulosas planetárias," conclui Boffin.</span></div>
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</div>
RENANhttp://www.blogger.com/profile/11749647193156616579noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4916042015760044051.post-28841032883449054522012-11-08T09:10:00.003-02:002012-11-08T09:10:29.316-02:00Nasa registra asteroide próximo à Terra a 11 km/s<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img height="250" src="http://content-portal.istoe.com.br/istoeimagens/imagens/mi_1837715774593613.jpg" width="400" /></div>
<br />
<br />
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um asteroide denominado 2012 VD5 passou relativamente próximo ao planeta Terra na manhã da última terça-feira,6, de acordo com a Nasa, a Agência Espacial Norte Americana. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Com tamanho estimado entre 14 m a 32 m de diâmetro, o bloco - como também é conhecido o asteroide -, passou a 576 mil km, distância considerada curta pelos astrônomos. A mensuração é feita considerando a distância lunar, e é medida em "LD". Segundo a Nasa, 1 LD equivale a 384 mil km. Sendo assim, o 2012 VD5 passou a 1,5 LD da Terra, a uma velocidade de 11,41 km/s. <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />"Outros asteroides já passaram mais próximos à Terra, mas esse, apesar de não ser grande, foi próximo também. Os grandes blocos podem ser vistos a uma longa distância, mas os menores, não", afirmou o astrônomo Enos Picazzio, da Universidade de São Paulo (USP). <br style="line-height: 10px;" /><br style="line-height: 10px;" />Independentemente do tamanho, no entanto, o astrônomo explica que é preciso, além de prática, ter um telescópio para observar estes blocos que passam ao redor da Terra. "Embora esse fenômeno seja bastante comum, não é fácil de ser identificado no céu", explica Picazzio. </span></div>
RENANhttp://www.blogger.com/profile/11749647193156616579noreply@blogger.com0