Com 2635 metros de altura, a montanha Cerro Paranal, no Chile, é o local de montagem de um dos mais importantes observatórios astronômicos do mundo. Com quatro telescópios em seu topo, o local permite observações extremamente nítidas do universo, principalmente pela grande altitude e baixíssima umidade do ar do deserto do Atacama.
Apesar da baixa umidade do deserto, a imagem mostrada retrata um momento bastante raro na região, com o topo da montanha ligeiramente esbranquiçado devido à neve que se acumulou no início de agosto de 2011.
O deserto de Atacama se estende por mais de 1000 km desde o norte do Chile até a fronteira do Peru e é considerado um dos locais mais secos do planeta. Devido a altitude, a umidade vinda do Pacífico não consegue chegar até o deserto, tornando a condensação um fenômeno meteorológico bastante incomum, com níveis de umidade relativa que raramente ultrapassam 5%.
Os telescópios instalados no topo da montanha têm 8.2 metros de diâmetro e são os mais avançados instrumentos baseados em terra hoje existentes. Juntos formam o chamado VLT (Very large Telescope ou Telescópio Muito Grande). Além dos quatro instrumentos principais, o observatório de Paranal também conta com quatro telescópios auxiliares.
Quando operados em conjunto em grupos de dois ou três telescópios, o conjunto forma um gigantesco interferômetro, permitindo aos astrônomos ver imagens no espaço com até 25 vezes mais resolução que um único instrumento.
Quando operados em conjunto em grupos de dois ou três telescópios, o conjunto forma um gigantesco interferômetro, permitindo aos astrônomos ver imagens no espaço com até 25 vezes mais resolução que um único instrumento.
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