domingo, 15 de maio de 2011

                   O que é um asteroide






Um asteróide (AO 1990asteroide) é um corpo menor do sistema solar, geralmente da ordem de algumas centenas de quilômetros apenas. É também chamado de planetoide. O termo "asteroide" deriva do grego "astér", estrela, e "oide", sufixo que denota semelhança.
Já foram catalogados mais de três mil asteroides, sendo que diversos deles ainda não possuem dados orbitais calculados; provavelmente existem ainda milhares de outros asteroides a serem descobertos. Estima-se que mais de quatrocentos mil possuam diâmetro superior a um quilômetro.
Ceres era considerado o maior asteroide conhecido, possuindo diâmetro de aproximadamente mil quilômetros, mas desde 24 de Agosto de 2006 passou a ser considerado um planeta anão. Possui brilho variável, o que é explicado pela sua forma irregular, que reflete como um espelho a luz do Sol em diversas direções.
Os asteroides estão concentrados em uma órbita cuja distância média do Sol é de cerca de 2,17 a 3,3 unidades astronômicas, entre as órbitas de Marte e Júpiter. Esta região é conhecida como Cinturão de Asteroides. No entanto, dentro deste cinturão há diversas faixas que estão praticamente vazias (são as chamadas Lacunas de Kirkwood), que correspondem a zonas de ressonância onde a atração gravitacional de Júpiter impede a permanência de qualquer corpo celeste.
Alguns asteroides, no entanto, descrevem órbitas muito excêntricas, aproximando-se periodicamente dos planetas TerraVênus e, provavelmente, Mercúrio. Os que podem chegar perto da Terra são chamados EGA (earth-grazers ou earth-grazing asteroids). Um deles é o famoso Eros.
Os asteroides troianos constituem outros espécimes particulares de planetoides que orbitam fora do cinturão.
Há muitas técnicas utilizadas para se estudar as características físicas dos asteroides: fotometriaespectrofotometriapolarimetria,radiometria no infravermelho etc. A superfície da maior parte deles é comparável à dos meteoritos carbônicos ou a dos meteoritos pétreos.
De acordo com as teorias mais modernas, os asteroides seriam resultado das condensações da nebulosa solar original, mas que não conseguiram aglomerar toda a matéria em volta na forma de um planeta devido às perturbações gravitacionais provocadas pelo gigantesco planeta Júpiter. Outra teoria afirma que aí existia um planeta, mas que foi destroçado pela sua proximidade com Júpiter.




                                             Projeto IMPACTON





Observatório Nacional abriga o projeto IMPACTON (Iniciativa de Mapeamento e Pesquisa de Asteróides nas Cercanias Terrestres no Observatório Nacional) é um esforço no sentido de inserir o Brasil nos programas internacionais (NEA - Near Earth Asteroid) de procura de asteróides e cometas com risco, não desprezível, de colidir com a Terra. Esses programas visam detectar e determinar com precisão a órbita de corpos potencialmente perigosos para o planeta. Os projetos de procura atualmente são realizados, em sua quase totalidade, no hemisfério Norte, sendo 25% da esfera celeste ainda não explorada.
Estudos estatísticos indicam que aproximadamente 60% dos corpos com alguns quilômetros de diâmetro, próximos à órbita terrestre, ainda não foram descobertos. A União Astronômica Internacional incentiva fortemente programas que venham a descobrir e monitorar pelo menos 90% dos asteróides e cometas que possam colidir com a Terra, e assim ajudar a prevenir possíveis catástrofes causadas pelo impacto desses objetos.
O projeto IMPACTON já instalou, em solo brasileiro, um telescópio com espelho primário de 1,0m de diâmetro. A região nordeste do Brasil, mais especificamente a cidade de Itacuruba (PE), com características de clima seco e/ou semi-árido, foi escolhida para a instalação do telescópio.

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